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Juiz que defende compra de ternos em Miami diz não ter como pagar custas de processo
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O presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo se meteu em mais uma polêmica relativa a dinheiro – e à situação financeira dos magistrados. Recentemente, José Roberto Nalini deu uma declaração famosa defendendo que os juízes precisavam do auxílio-moradia porque não dava para ir a Miami toda hora comprar ternos (veja o post sobre o caso clicando aqui).

Na época, ele disse que “hoje, aparentemente o juiz brasileiro ganha bem, mas ele tem 27% de desconto de Imposto de Renda, ele tem que pagar plano de saúde, ele tem que comprar terno, não dá para ir toda hora a Miami comprar terno, que cada dia da semana ele tem que usar um terno diferente, ele tem que usar uma camisa razoável, um sapato decente, ele tem que ter um carro”.

Agora, segundo a Folha de S.Paulo, Nalini entrou com uma ação mas pediu para não pagar as custas imediatamente porque não tinha como arcar com o valor, de R$ 5 mil. Advogados ouvidos pelo jornal dizem que normalmente esse benefício, de adiar o pagamento, é concedido apenas a quem ganha até três salários mínimos, ou R$ 2,3 mil. Curiosidade: em junho, os rendimentos de Nalini foram de R$ 96 mil.

Nalini, assim como outros presidentes de tribunal, recebe perto do teto do Supremo Tribunal Federal. O salário dele é de R$ 30,1 mil.

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