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Foto: Marcelo Andrade/Arquivo/Gazeta do Povo.
Foto: Marcelo Andrade/Arquivo/Gazeta do Povo.| Foto:
Foto: Marcelo Andrade/Arquivo/Gazeta do Povo.

Foto: Marcelo Andrade/Arquivo/Gazeta do Povo.

A Justiça mandou que a Polícia Civil feche mais duas cadeias de Curitiba. Novamente, o motivo é a absoluta falta de condições de higiene e a desumanidade das celas. Dessa vez, as celas interditadas são do primeiro e do sétimo distritos.  Recentemente, já havia sido determinado o fechamento do 8.º DP, no Portão e do 11.º, na Cidade Industrial de Curitiba.

A delegacia do 1.º DP fica na Rua André de Barros, no Centro. A do sétimo, no Hauer. De acordo com informações divulgadas nesta quinta-feira pelo Ministério Público Estadual, que pediu a interdição das carceragens, não há lugar para banho nem local para que os presos façam necessidades fisiológicas.

Em junho, reportagem da Gazeta do Povo já mostrava que os presos do Centro precisavam defecar nas marmitas vazias. Depois, os policiais entravam na cela para recolher o material.

“A Promotoria destaca ainda que os locais não contam com iluminação solar ou ventilação adequada, apresentando temperaturas insuportáveis e alto nível de umidade. Além disso, em virtude do espaço físico insuficiente, não há como os detentos utilizarem colchões, o que os obriga a permanecerem em redes de tecido suspensas, pela impossibilidade de todos se deitarem no chão ao mesmo tempo”, diz o texto.

Segundo o MP, os dois DPs também estão superlotados, com cinco vezes a quantidade de detentos permissível para o tamanho das celas. O governador Beto Richa chegou a anunciar, ao assumir o cargo, em 2011, que iria esvaziar todas as cadeias das delegacias em um ano. No entanto, cinco anos depois, o problema da superlotação persiste.

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