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Manifestação em agosto: dois lados se exaltaram. Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo.
Manifestação em agosto: dois lados se exaltaram. Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo.| Foto:

O MBL protocolou nesta terça na Câmara Municipal de Curitiba uma denúncia pedindo que os vereadores investiguem e punam uma suposta “estrutura criminosa” que teria agido em protestos contra o projeto Escola sem Partido.

No dia 15 do mês passado, manifestantes favoráveis ao projeto foram à Câmara para pedir a aprovação da proposta, assinada pela bancada evangélica. O projeto, que anda se espalhando pelo Brasil, pede cartazes em escolas públicas e particulares contra uma suposta “doutrinação” dos alunos por parte de professores de esquerda.

Na manifestação, houve desentendimento entre pessoas favoráveis e contrárias ao projeto. Os dois lados saíram reclamando da agressividade dos oponentes. Agora, o MBL diz ter sido alvo de violência que imagina ter sido patrocinada por “líderes sindicais, sindicatos dos professores e secretarias de educação, que aliciaram menores para praticarem crimes”.

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“Não podemos tolerar essa doutrinação política nas escolas, ainda mais quando ‘falsos professores’ tentam criar uma espécie de milícia paramilitar juvenil, se valendo da inimputabilidade penal deles para a promoção do caos, do ódio e da violência”, disse o advogado do movimento, Pierre Lourenço.

No dia da manifestação, a Gazeta do Povo registrou que houve princípio de violência de ambas as partes, com socos e pontapés. “Três pessoas foram identificadas pela Polícia Militar (PM) e assinaram termos circunstanciados no local: um menor e um professor de 44 anos, pelo movimento contrário, e um professor da rede municipal pelo Escola Sem Partido – ele teria passado a mão nos seios de duas menores durante o tumulto”, diz o texto.

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