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Negociação emperra e fim da greve continua parecendo distante
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educacaoQuatro semanas da atual paralisação. Quase dois meses de greve no total. Férias de julho praticamente canceladas. Previsão de aulas aos sábados. Possibilidade mais do que real de que o calendário se estenda até janeiro do ano que vem. Um milhão de alunos sem aula. Vestibular chegando e os alunos sem estudar.

A todas essas, como anda a negociação para encerrar a greve? Devagar, quase parando. Ou melhor, emperrada. Nenhum dos dois lados cede. Pior: cada num diz que a obrigação de ceder é do oponente. Nesta semana, a chance de qualquer coisa ser resolvida, parece mínima, ainda mais com os deputados já tendo voltado para o interior.

As propostas que surgiram até agora foram descartadas imediatamente ou quase isso. Nada de tirar dinheiro do Tribunal de Justiça (aparentemente, os desembargadores precisam mais do dinheiro do que os professores). Nada de adiar o pagamento de outras dívidas. Nada de parcelar em mais vezes, Nada de adiantar a database do ano que vem. Nada de nada.

O governo continua insistindo numa proposta que obviamente não levou a nada. Os próprios deputados se recusam a votar os 5%. Por que o sindicato aceitaria? Com que cara explicaria a seus filiados? Por que não tentar alguma coisa – qualquer coisa?

A essa altura, parece mesmo que a greve vai se estender indefinidamente. Por inflexibilidade das duas partes e por incompetência do governo de conseguir fazer qualquer proposta que ultrapasse um patamar considerado inaceitável pelos trabalhadores.

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