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No Senado, Paraná terá um voto pelo impeachment e dois contra
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Os senadores paranaenses já têm posições bem claras sobre a votação do impeachment de Dilma Rousseff (PT): no estado, não há indecisos. Alvaro Dias (PV) é o único a defender o impeachment. Roberto Requião (PMDB) e Gleisi Hoffmann (PT) votarão contra.

A primeira votação sobre o tema no Senado deve acontecer ainda na primeira quinzena de maio. As visões dos senadores paranaenses sobre o que ocorrerá também é diferente, e varia de acordo com a posição política de cada um.

Gleisi diz que o processo no Senado terá encaminhamento bem diferente do que aconteceu na Câmara. “A discussão aqui será mais qualificada, com base nos argumentos e nas acusações que foram feitas. O convencimento que vamos fazer com os senadores é técnico”, diz a petista.

Com base nisso, ela acredita que será possível provar que o relatório sobre o pedido de impeachment não comprova qualquer crime de responsabilidade por parte da presidente, o que a levaria à sua absolvição.

“Temos conversado com senadores que se dizem indecisos ou até a favor do impeachment e que ao saber que o relatório só fala de uma ‘pedalada’, por exemplo, ficam impressionados”, diz ela, acreditando que o PT pode mudar o jogo, apesar de os placaraes indicarem hoje uma tendência à admissibilidade do processo (decidia por 41 dos 81 votos).

Para Alvaro Dias, a tendência é de que o processo seja não apenas declarado admissível como também que o julgamento termine com a presidente definitivamente afastada do cargo. No entanto, Alvaro não se convence quanto ao governo de Michel Temer (PMDB), vice que assumiria nesta situação.

“Sempre defendi que deveríamos nos manter fora do governo titular. Por que agora participaríamos do governo reserva?”, diz ele, que é parte do bloco que inclui ainda o PSDB e o DEM – ambos fiadores do possível governo Temer.

Gleisi diz que, mesmo a admissibilidade sendo aprovada, o julgamento deve terminar com a absolvição da presidente. “O julgamento exige 54 votos contra Dilma, e acredito que não haverá esses votos, mesmo caso ela seja afastada”, afirma a senadora.

Roberto Requião não concedeu entrevista sobre o tema. Mas nas redes sociais tmem dito ser contra o impeachment e favorável à convocação de novas eleições. Segundo ele, o atual processo de impeachment apenas “incendeia o país” e não traz soluções.

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