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Para que lado Beto Richa vai na eleição de Curitiba? Eis a questão
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A principal dúvida da eleição para prefeito em Curitiba no momento parece mesmo ser para onde vai o apoio do governador Beto Richa. Evidente que Richa passa por um momento difícil, podendo transferir mais rejeição do que votos. Mas o apoio do governo e do PSDB, por outro lado, traz estrutura, dinheiro e cabos eleitorais. A famosa máquina – e essa não passa por crise.

A desistência de Luciano Ducci (PSB), ex-vice de Richa que passou a apoiar Rafael Greca (PMN). nos últimos dias, só causou mais confusão. O PSDB, meio sem saber como reagir, lançou o deputado federal Paulo Martins, um segundo suplente inexperiente e com fama de radical. No partido, muita gente não leva a sério que a candidatura saia.

“O Paulo Martins seria o Moreira do Beto Richa”, diz um deputado ligado ao governador. Carlos Moreira, ex-reitor da UFPR, foi lançado por Roberto Requião à prefeitura de Curitiba em 2008, pelo PMDB, e teve uma votação absolutamente inexpressiva para o tamanho do partido.

O mais provável, a essa altura, é que Richa não apoie ninguém abertamente. Pode até lançar Martins e correr por fora com outro candidato – em segredo. Nesse caso, o escolhido poderia ser o próprio Greca ou Ney Leprevost (PSD). Certamente nenhum dos dois toparia o apoio aberto de Richa, mas poderiam se beneficiar de um apoio tácito.

Richa também teria cogitado lançar Mauro Moraes (PSDB). Comenta-se que falou com o deputado na semana passada. Forte em bairros da região sul, Moraes é visto como mais viável do que Martins. Mas prefere ficar na vice de alguém. Não rejeita nem a ideia de ir como companheiro de chapa de Gustavo Fruet (PDT) – mas aí, claro, seria preciso combinar com os russos e saber se Fruet toparia o risco de parecer aliado de Richa.

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