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Petrobras deixa de ceder asfalto e complica tapa-buraco de Fruet
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Buracos: arma da oposição contra Fruet. Foto: Antônio More/Gazeta do Povo.

A Petrobras acaba de criar um problemaço para Gustavo Fruet e para todos os outros prefeitos que buscam a reeleição no Paraná. Faltando pouco mais de um mês para a eleição, a Repar anunciou que não vai entregar asfalto novo no mês de setembro.

No Brasil, a Petrobras tem o monopólio do asfalto. No Paraná, as prefeituras todas compram de empresas que se abastecem na Repar, em Araucária. Agora, em cima da hora, a Petrobras anunciou que a fábrica vai passar por obras e vai ficar um mês fechada.

Em Curitiba, isso significa que as cerca de vinte equipes de tapa-buracos dependerão de asfalto mais caro e mais demorado, vindo de Paulínia, no estado de São Paulo. Cada grupo usa cerca de 300 toneladas/mês. Isso quer dizer que em setembro será preciso “importar” umas 6 mil toneladas de material.

As obras de tapa-buracos são essenciais para o moral dos prefeitos. Em Curitiba, por exemplo, nos últimos três meses, houve 521 pedidos de manutenção de asfalto só pelo 156. Se chover mais, a situação só tende a piorar.

A essa altura, a chuva e a Petrobras são armas poderosas da oposição a Fruet. Cada vez que cair água, Greca e companhia darão risada à toa.

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