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Pressa para aprovar projetos faz governo e deputados reviverem clima de tratoraço
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O governo do estado se comprometeu a não votar os projetos do ajuste fiscal na pressa. Os deputados acabaram com a comissão geral. Tudo isso, claro, depois de professores e outros manifestantes terem tomado a Assembleia em fevereiro, repudiando as votações ultrarrápidas de assuntos importantes.

Isso não quer dizer que os deputados e o governo não vão continuar usando todos os artifícios que restaram para tentar aprovar os projetos do governo o mais rápido que der. Ficou claro nesta segunda-feira que o discurso do “diálogo exaustivo” não se aplica a todas as situações.

Com receio de deixar o tempo correr e de os professores do interior chegarem para as manifestações no Centro Cívico, os deputados conseguiram nesta segunda:

– Fazer uma CCJ no início da tarde;

– Fazer uma sessão ordinária logo em seguida;

– Fazer uma sessão extraordinária logo em seguida para receber emendas ao projeto da Paranáprevidência;

– Marcar uma CCJ para o fim de noite para analisar essas emendas.

Tudo isso sabendo que a oposição vai pedir vistas ao projeto e terá 24 horas para devolver o projeto. Com isso, a ideia dos governistas é fazer uma outra sessão da CCJ na terça à noite e uma nova sessão plenária ainda na terça, madrugada adentro, para garantir aquilo que o governo quer.

Tudo isso, de preferência, antes que os professores se articulem a ponto de conseguirem impedir as votações.

Se isso é diálogo exaustivo e fim do tratoraço? Você decide.

Com informações de Euclides Lucas Garcia.

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