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Plauto Miró Guimarães. Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo.

Plauto Miró Guimarães. Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo.

Os três deputados da região de Ponta Grossa têm opiniões diferentes sobre a proposta da Associação Comercial e Industrial da cidade de proibir o voto de beneficiários de programas de transferência de renda (leia mais sobre a proposta aqui.)

Atualmente, Ponta Grossa tem dois deputados estaduais e um federal. A associação, embora tenha feito evento para divulgar a cartilha com suas propostas, não pediu que ninguém assinasse o documento. No total, 37 candidatos da região participaram do evento, na semana passada.

O deputado Péricles de Mello (PT) foi quem se posicionou mais duramente contra a proposta. Exaltado, chegou a passar mal no evento. Foi preciso chamar o Samu e levá-lo para um hospital. O deputado passa bem, mas o blog não conseguiu contato com ele para que ele comentasse a proposta.

O outro deputado estadual da cidade, Plauto Miró Guimarães (DEM), diz que já de início ressaltou que a proposta é inconstitucional e, portanto, impossível de ser implantada. No entanto, diz não ser “nem contra nem a favor” da ideia dos empresários pontagrossenses.

Segundo ele, a proposta “precisa ser discutida”. “Sou a favor de todas as demais propostas da associação. Nessa, porém, acho que é preciso discutir mais. Acredito que as pessoas recebem esse dinheiro gratuitamente e é preciso discutir modos de impedir que isso seja usado politicamente”, afirmou.

Único deputado federal com base no município, Sandro Alex (PPS), irmão do atual prefeito, Marcelo Rangel (PPS), também diz que a proposta bate de frente com uma cláusula pétrea da Constituição. Mas diz que entende a preocupação dos empresários de que o Bolsa Família não se torne uma compra de votos.

“É preciso encontrar um modo de impedir que as pessoas sejam ameaçadas a cada eleição, como se alguém fosse acabar com os programas”, disse ao blog.

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