O Senado tem o costume de fazer enquetes sobre alguns projetos polêmicos que tramitam por lá. A mais recente é sobre a proposta do “Escola sem Partido”, do senador capixaba Magno Malta. Uma tentativa de limitar os professores para que não “doutrinem” seus alunos.
A proposta partiu de setores conservadores, preocupados com uma suposta ação coletiva de professores esquerdistas para transformar seus alunos em militantes – e usando para isso a autoridade que têm em sala de aula.
De início, a reação foi de espanto. Depois, a proposta começou a causar revolta não só em professores mas também na sociedade em geral. Hoje, até o conservador jornal Estado de S. Paulo publica editorial chamando a ideia de autoritária.
A enquete do Senado causou uma corrida dos dois lados. Em poucos dias, cerca de 240 mil votos já foram computados (no momento, os contrários ganham com uma margem de mais de 20 mil votos, depois de terem começado perdendo).
No fim das contas, a enquete pode não ter peso algum na decisão. Mas a pressão popular já derrubou projetos semelhantes em estados, como no Paraná, onde a votação do projeto foi suspensa depois de indignação geral contra a lei,
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