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Osmar com Carlos Siqueira, em janeiro. Foto: Divulgação/Twitter.
Osmar com Carlos Siqueira, em janeiro. Foto: Divulgação/Twitter.| Foto:

Terça-feira, dia 13 de março, em Brasília. Data e local já estão definidos para sacramentar – ou enterrar de vez – a ida do ex-senador Osmar Dias (PDT) para o PSB. A uma semana do dia D, porém, a situação é cercada mais de incógnitas do que de certezas.

Nesta terça-feira (6) pela manhã, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, veio a Curitiba e, pela enésima vez, refez o convite para Osmar ingressar nas fileiras do partido como candidato a governador do Paraná em outubro. Como sempre, a conversa foi “boa”, nas palavras do ex-parlamentar.

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Na sequência, entretanto, o clima azedou. Era a vez do papo com os deputados estaduais da legenda. Eles ouviram de Siqueira que a direção nacional do PSB quer Osmar como candidato ao Palácio Iguaçu, Roberto Requião (PMDB) como nome para o Senado e um discurso de oposição ao governador Beto Richa (PSDB).

Quanto ao primeiro item, os parlamentares estão de acordo, tanto que também têm buscado levar Osmar para o PSB desde o final de 2016. Sobre as outras duas condições, no entanto, não há negociação. Sob nenhuma hipótese eles aceitam Requião na chapa. Seja porque a maior parte deles deixou o PMDB justamente por não concordar com a postura do senador, e também por defenderem Richa como candidato ao Senado.

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“Saia justa desgraçada” e “constrangimento” foram algumas das declarações com que os deputados do PSB classificaram a posição em que foram colocados pela Executiva nacional do partido. De um lado, não se veem em condições de fazer oposição a um governo que apoiaram durante 7 anos e, de outro, receiam ser abandonados na eleição com a concentração de forças e recursos nos candidatos ao governo do estado e à Câmara Federal.

O impasse poderá – ou não – ser superado na próxima terça-feira na capital federal. Mas encontrar uma equação que satisfaça a todos não será nada fácil. Até porque é quase certo que Richa será candidato ao Senado na chapa de Cida Borghetti (PP). Portanto, defender que ele seja o nome a senador pela chapa do PSB parece uma briga perdida.

O resultado: pode haver uma debandada dos deputados do PSB para DEM ou PSDB, esvaziando completamente o partido socialista no estado.

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