A saída (temporária ou não) de Edson Campagnolo da presidência causou um certo mal-estar na diretoria da Fiep. A participação do presidente da entidade numa disputa eleitoral, no entendimento de alguns, faz parecer que a federação tem inimigos eleitorais.
Alguns vice-presidentes chegaram a aconselhar Campagnolo, que ainda tem um ano de mandato pela frente, a disputar um cargo no Legislativo. Se queria tanto entrar na política, que escolhesse uma candidatura onde não é preciso bater de frente com ninguém.
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Chegaram até a lembrá-lo que em 2011, ao se eleger, Campagnolo bateu chapa com Ricardo Barros. E, na época, disse que pretendia evitar a contaminação da Fiep pelo mundo da política.
Filiado ao PRB, Campagnolo, porém, insiste na ideia de ser vice na chapa de Ratinho Jr. E assim, ao invés de ter o apoio de toda a sua diretoria, como seria o caso numa disputa legislativa, causou certa irritação em parceiros do mundo empresarial.
Caso não seja escolhido vice na chapa, perca a eleição ou mude de ideia, Campagnolo pode voltar à Fiep a qualquer momento.
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