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Suspensão de feriado revolta único vereador negro de Curitiba
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Colaborou João Guilherme Frey:

Único vereador negro de Curitiba, Mestre Pop (PSC) criticou na sessão desta quarta-feira da decisão judicial que suspendeu o feriado da Consciência Negra em Curitiba. Segundo ele, a ação judicial contra o feriado foi um ato de “racismo e preconceito” contra os negros.

O feriado foi aprovado pela Câmara há três anos. Desde lá, devido a uma ação da Associação Comercial do Paraná e do Sinduscon, o feriado está suspenso. Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal negou recurso e manteve a suspensão.

“Para mim hoje é uma decepção. O 20 de novembro não seria marcado para comemoração, e sim um dia de reflexão”, disse o vereador.

“Em uma reunião na ACP, um ex-presidente me disse que deveríamos mudar o projeto de lei e para que tivéssemos ponto facultativo, não feriado, mas a vinda do negro pra cá não foi facultativa. O negro não veio aqui por opção”, afirmou.

Pop também reclamou dos colegas, que não puniram o colega Zé Maria (SD), acusado porp ele de racismo. O vereador contou uma piada racista na Câmara, mas a denúncia contra ele não resultou em nada.

“Fizeram a reunião, sabendo da gravidade do caso, um dia antes do fim do prazo. O Paulo Rink viajou, tinha uma viagem marcada, e o vereador Geovane Fernandes não compareceu. Com isso não deu quórum para a reunião. Isso para mim é o corporativismo. Para mim faltou responsabilidade, faltou comprometimento.”

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