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Foto: Rodolfo Bührer/Arquivo/Gazeta do Povo.
Foto: Rodolfo Bührer/Arquivo/Gazeta do Povo.| Foto:
Foto: Rodolfo Bührer/Arquivo/Gazeta do Povo.

Foto: Rodolfo Bührer/Arquivo/Gazeta do Povo.

Os vereadores de Curitiba que propuseram a liberação da cerveja nos estádios de futebol já admitem que não terão como aprovar o projeto. A votação em segundo turno deve ocorrer na próxima semana. Na primeira votação, o projeto foi aprovado por 19 votos a 11, mas muitos parlamentares teriam mudado de lado desde então.

“Não tem a menor chance de prosperar mais”, lamenta o vereador Pier Petruzzielo (PTB), um dos autores do projeto. Ele diz que a intenção é manter a votação, apesar de saber que os votos contrários serão maioria. Chegou-se a cogitar que o projeto fosse retirado, mas isso não ocorreu.

O projeto liberava a venda de bebidas de baixo teor alcoólico antes do jogo, no intervalo e até 15 minutos antes do final da partida. Os autores da proposta afirmam que já há leis proibitivas demais no país e que seria um erro criminalizar todos os torcedores em função das brigas e vandalismo de alguns.

No entanto, houve bastante pressão para que os vereadores recuassem. Em primeiro lugar, parece ter pesado a opinião das igrejas – tanto pastores evangélicos quanto padres católicos se posicionaram contra a aprovação. Além disso, Ministério Público e polícias também foram contra.

No caso da polícia, houve particularmente uma declaração especialmente forte. Um major disse que, se o projeto fosse aprovado, ele iria lembrar o placar da votação a cada vez que os vereadores pedissem mais policiamento. O comando da PM pediu desculpas, mas o efeito estava criado.

Com a situação atual, o mais provável é que a bebida continue proibida nos estádios. Para os defensores do projeto, isso não resolve porque alguns torcedores continuarão bebendo fora, antes de entrar.

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