Um espectro ronda a eleição de Curitiba: o eleitor que não vai votar em nenhum dos dois. A avaliação dos dois lados é de que o baixo nível da campanha no segundo turno afastará ainda mais o eleitorado.
O primeiro turno já teve um índice alto de abstenções, nulos e brancos: foram 360.000 não-votos, o que significa mais do que os votos do primeiro colocado na eleição, Rafael Greca. Pode ser que no segundo turno o número seja também maior do que o do vencedor.
Parte dos votos nulos e brancos deve vir dos eleitores que, no primeiro turno, preferiram candidatos mais à esquerda: cerca de 100 mil pessoas, por exemplo, votaram em Requião Filho, Tadeu Veneri ou Xênia Mello.
Ainda há os 20% de eleitores que preferiram Gustavo Fruet e que podem não ter se convencido com nenhum dos adversários mais próximos à direita e ao governador Beto Richa (PSDB).
Nesta semana, porém, os dois começaram a fazer apelos para que o eleitor escolha um dos lados. Leprevost falou do tema no Paraná TV 2ª Edição. E Greca usou parte do programa eleitoral para apelar que o eleitor não deixe de votar.
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