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Marketing, dinheiro, patrimônio… Pouco importa sem resultado em campo

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Esportes Gazeta do Povo
15/09/2017 20:53 - Atualizado: 27/09/2023 19:39
Marketing, dinheiro, patrimônio… Pouco importa sem resultado em campo

A maioria dos torcedores que gosta, ou ama desbragadamente um time de futebol, tem pouco conhecimento do que é feito para que os jogadores entrem em campo e suem a camisa. Nos velhos tempos do amadorismo todos jogavam por amor a camisa. Recebiam pequenos prêmios e jantares de confraternização depois das grandes vitórias e da conquista de títulos. Os dirigentes, que atuavam como autênticos mecenas, ajudavam os jogadores para encontrar empregos no mercado de trabalho. Na maioria dos casos eles eram nomeados para cargos públicos pela influência política dos cartolas. A carreira lhes garantia segurança e tranquilidade, com o direito de encerrar o expediente antes da hora, as terças e quintas, para o treinamento coletivo. A preparação física era precária até que veio o profissionalismo. No eixo Rio-São Paulo no final da década de 1930; no futebol paranaense apenas na década de 1960. Com a amplitude do futebol como grande negócio nos últimos trinta anos, quando os jogadores passaram a ser supervalorizados pelo mercado mundial, a televisão passou a adquirir os direitos de transmissão pagando verdadeiras fortunas, anunciantes e patrocinadores apareceram nas camisas e nas placas em torno do campo de jogo, enfim todo esse fantástico arsenal que se conhece hoje em dia como o “show business” da bola. O interesse do público, torneios superpostos no inchado calendário futebolístico e uma dinâmica altamente empresarial provocaram radical transformação na administração dos clubes.

Tornou-se fundamental separar o amadorismo do torcedor que se torna dirigente com o milionário negócio em que se transformou o futebol moderno.

Uma coisa é o torcedor apaixonado vestido com a camisa do time de coração na arquibancada, outra, bem diferente, é o torcedor apaixonado que vira administrador do clube. Gestão e empreendedorismo passaram a representar os maiores desafios para as associações que nutrem sonhos de conquistas esportivas para satisfação dos seus fãs. Desde o menor e mais modesto time até aqueles que alcançaram escala planetária é indispensável criar um projeto de gestão. Isso envolve profissionais em administração, marketing, expansão patrimonial, eventos e, claro, os especialistas na área técnica do futebol. A gestão moderna não exige apenas a formação de bons jogadores, mas, também, de dirigentes eficientes para a fiscalização dos executivos profissionais. O empreendedorismo significa a implementação de novos negócios, da abertura de frentes que representem o crescimento do faturamento, seja direta ou indiretamente ligado ao objetivo central da entidade, inovações para atrair sócios e condições para satisfazer aqueles que se associaram aumentando o grau de fidelidade.

E com tudo isso, de nada adianta o clube ser sucesso de marketing, de expansão patrimonial ou de transações milionárias de jogadores se o time não obtiver bons desempenhos nas competições.

Tudo porque aquele que está vestido com a camisa na arquibancada só tem olhos para o que acontece no campo: bom rendimento, gols e títulos.

Tudo o mais é problema dos gestores que sabem da abrangência do futebol como empresa, pois mistura interesses comerciais com a paixão do torcedor.

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