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Protesto em Buenos Aires contra os fundos abutres. Foto: Marcos Brindicci-Reuters
Protesto em Buenos Aires contra os fundos abutres. Foto: Marcos Brindicci-Reuters| Foto:

 

Protesto em Buenos Aires contra os fundos abutres. Foto: Marcos Brindicci-Reuters

Protesto em Buenos Aires contra os fundos abutres. Foto: Marcos Brindicci-Reuters

O impasse entre a Argentina e os chamados fundos abutres – urubus, para usar o português popular – mostra como muitos formadores de opinião no Brasil ainda conservam uma postura de colonizado.

Não foram poucos os analistas e especialistas que saíram em defesa da especulação global. Muitos desses “experts” não são jornalistas.

Os países integrantes do Mercosul, principalmente o Brasil, ao contrário do que pediam esses formadores de opinião da mídia, não titubearam em condenar o poder absoluto de um juiz norte-americano na decisão favorável aos “fundos urubus” do capitalismo internacional, como o NML.

Para decepção dos defensores da debacle argentina, nada mais contundente do que uma reportagem do jornal de maior influência no mundo, The New York Times. O diário expõe logo de início como “uma empresa de 300 funcionários rendeu um país de 41 milhões de pessoas”. E avança ao considerar o episódio como “uma campanha contra a Argentina”.

O economista Joseph Stiglitz, ex-chefe do Banco Mundial e ganhador do Nobel de Economia, diz que as consequências da decisão da Justiça dos EUA podem ser arrasadoras para o mundo, considerando que não se trata apenas da situação da Argentina.

Em um mundo em que deve prevalecer a justiça sobre a especulação, é inadmissível que uma nação fique refém daqueles que querem obter lucros exorbitantes. Documentos mostram que o valor dos bônus argentinos era de US$ 170 milhões. Com os juros, o valor cobrado saltou para mais de US$ 1,5 bilhão. É muita ganância dos fundos.

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