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Greves de metalúrgicos em 1979 e dos professores estaduais do Paraná, em 2015. Fotos: Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo dos Campos e Jonathan Campos e Jonathan Campos/Gazeta do Povo
Greves de metalúrgicos em 1979 e dos professores estaduais do Paraná, em 2015. Fotos: Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo dos Campos e Jonathan Campos e Jonathan Campos/Gazeta do Povo| Foto:

Greves de metalúrgicos em 1979 e dos professores estaduais do Paraná, em 2015. Fotos: Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Jonathan Campos/Gazeta do Povo

Greves de metalúrgicos em 1979 e dos professores estaduais do Paraná, em 2015.
Fotos: Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo dos Campos e Jonathan Campos e Jonathan Campos/Gazeta do Povo

Enquanto helicópteros com agentes das forças armadas sobrevoavam o estádio, Lula discursava para a multidão. Sem recursos eletrônicos como hoje, o que ele dizia era repassado de boca em boca, como ondas de de um lago quando atingido por uma pedra.

Hoje, na Vila Capanema, a imagem de cerca de 20 mil professores e servidores da educação, trouxe de volta aquela cena. A situação é outra, líderes sindicais discursam em aparelhos de sons modernos e tudo é registrado por milhares de smartphones. O país vive a democracia e os grevistas não são empregados do setor privado. Mas a mensagem de insatisfação dos trabalhadores é a mesma.

Resta saber se o significado político do movimento dos professores será o mesmo deixado pelos trabalhadores da região do ABC nos anos duros da ditadura. E aos paranistas fica a ilusão de que a Vila Capanema, mesmo que por outras vias, voltou a ficar de casa cheia, como nos velhos tempos.

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