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Manifestações do dia 15 e do dia 26 mostram que a força das ruas começa a mudar de lado. Fotos: Ricardo Stuckert/Fotos Públicas e Amanda Perobelli/Estadão Conteúdo.
Manifestações do dia 15 e do dia 26 mostram que a força das ruas começa a mudar de lado. Fotos: Ricardo Stuckert/Fotos Públicas e Amanda Perobelli/Estadão Conteúdo.| Foto:
Manifestações do dia 15 e do dia 26 mostram que a força das ruas começa a mudar de lado. Fotos: Ricardo Stuckert/Fotos Públicas e Amanda Perobelli/Estadão Conteúdo.

Manifestações do dia 15 e do dia 26 mostram que a força das ruas começa a mudar de lado. Fotos: Ricardo Stuckert/Fotos Públicas e Amanda Perobelli/Estadão Conteúdo.

As duas últimas manifestações no país, realizadas em 15 de março e 26 de março, mostram que a força das ruas começa a mudar de lado pouco tempo depois das grandes mobilizações pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff.

No último domingo, a manifestação em defesa da Operação Lava Jato – que também incluía outros temas, como o fim do estatuto do desarmamento e do foro privilegiado e contra a lista fechada nas eleições –foi um fracasso em termos de público.

Na Avenida Paulista, em São Paulo, onde eram esperadas pelo menos 200 mil pessoas, o número de presentes não passou de 10 mil, segundo admitiram organizadores. A PM não fez contagem de público. No Rio, o Movimento Brasil Livre (MBL) esperava uma multidão de pessoas na Praia de Copacabana, zona sul, mas as expectativas se frustraram.

O mesmo ocorreu em Curitiba, berço da Lava Jato. Na capital paranaense os manifestantes somaram cerca de 4 mil, segundo a Polícia Militar.

No Nordeste, em muitas capitais as manifestações reuniram um número reduzido de pessoas. Em Fortaleza, por exemplo, não passou de 200 e em Recife chegou a 1,5 mil.

Em contrapartida, os protestos contra a reforma da Previdência, no dia 15 de março, surpreenderam até o governo. Na Avenida Paulista, cerca de 90 mil pessoas participaram do ato. Em Brasília, a organização contou 15 mil manifestantes.

No Nordeste, as ruas de várias capitais ficaram lotadas. Em Fortaleza, segundo os organizadores, foram mais cerca de 30 mil pessoas. A PM não divulgou números.

O enfraquecimento da mobilização das forças que foram às ruas pelo impeachment pode ser explicado pela continuidade da crise econômica. Do outro lado, o fortalecimento dos movimentos sociais organizados e das entidades sindicais se explica principalmente pela insatisfação com as medidas do governo, como as reformas da Previdência e Trabalhista.

Se por um lado, organizações como o MBL e o Vem Pra Rua encontram cada vez mais dificuldade para mobilizar os setores da sociedade que antes lotaram as ruas, por outro, as entidades sindicais e os movimentos populares começam a sensibilizar setores importantes da sociedade para combater as reformas.

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