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Assange, fundador do WikiLeaks, está há três anos refugiado na Embaixada do Equador, em Londres. Foto: Chris Helgren/Reuters
Assange, fundador do WikiLeaks, está há três anos refugiado na Embaixada do Equador, em Londres. Foto: Chris Helgren/Reuters| Foto:

Assange, fundador do WikiLeaks, está há três anos refugiado na Embaixada do Equador, em Londres. Foto: Chris Helgren/Reuters

Assange, fundador do WikiLeaks, está há três anos refugiado na Embaixada do Equador, em Londres. Foto: Chris Helgren/Reuters

Para muitos poderosos eles são os violões da história, os traidores da pátria, os violadores de regras que durante anos e anos (séculos) possibilitaram uma série de procedimentos, no mínimo, antiéticos. Para a maioria das pessoas, eles são os Tiradentes, os Martin Luther King, os Robin Wood da pós-modernidade.

Foto: Stefan Wermuth/Reuters

Foto: Stefan Wermuth/Reuters

Julian Assange

Assange – jornalista, escritor e ciberativista – ganhou vários prêmios por seu trabalho, como o Sam Adams Award e o Index on Censorship do The Economist, além de ter sido considerado o “homem do ano” pelo jornal francês Le Monde em 2010 e incluído na lista da revista Time como um dos 100 mais influentes do planeta.

Acusado de estupro e abuso sexual na Suécia e colocado na lista de procurados da Interpol, Assange completou, em junho passado, três anos de refúgio na embaixada do Equador em Londres. Ele perdeu a cidadania sueca e teme que, caso seja enviado para na Suécia, será extraditado para os Estados Unidos, onde corre o risco de ser condenada à prisão perpétua.

Foto: Ewen MacAskill/Reuters

Foto: Ewen MacAskill/Reuters

Edward Snowden

A revelação complicou as relações dos Estados Unidos com vários países, inclusive com o Brasil, que foi alvo de espionagem.

Procurado pelo serviço secreto americano e correndo risco de ser preso e condenado, Snowden fugiu do país e está há dois anos exilado na Rússia.

Snowden foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz e também recebeu vários prêmios pela sua atitude, como Sam Adams Award, concedido anualmente a um profissional de inteligência que seja reconhecido por haver assumido uma posição de integridade e ética.

O cineasta Oliver Stone anunciou que irá produzir uma cinebiografia do norte-americano que não pode voltar ao seu país e viver livremente.

Foto: Wikimedia Commons

Foto: Wikimedia Commons

Hervé Falciani

Por meio das revelações de Falciani foi possível saber como funciona os chamados “bancos opacos”, sistemas os quais ele acusa de permitir que milhares de pessoas fiquem ricas às custas da sociedade, através do apoio à evasão fiscal e à lavagem de dinheiro.

Como engenheiro de sistemas de informática do banco HSBC de Genebra, Falciani violou o segredo bancário da Suíça e tornou pública uma lista de 106 mil contas secretas de cidadãos de diversos países – incluindo de muitos brasileiros –, que representam um total de 180 bilhões de euros. Ele diz que esse valor é só uma pequena amostra do que ocorre em todo o mundo.

Heróis ou violões, dependendo de quem os julgue, a realidade é que as pessoas em todo o mundo têm aprovado atitudes como a de Falciani, Snowden e Assange.

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