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Iluminação Pública é porta de entrada para sistemas inteligentes
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Curitiba, 23/03/2017

Em todo o mundo, a iluminação pública tem sido utilizada como porta de entrada para a inserção de soluções mais inteligentes para as cidades, favorecendo aspectos como Geração de Dados, Eficiência Energética, Atendimento ao Cidadão e Segurança Pública.

Até pouco tempo através, a maioria das prefeituras contrata o serviço de iluminação pública das distribuidoras de energia de cada região, o que incluía os ativos e o atendimento ao cidadão. O recurso é proveniente do COSIP –  Contribuição para Custeio da Iluminação Pública que aparece na fatura de energia de cada unidade consumidora, variando de município para município.

Dentre as formas que as prefeituras podem operar este serviço, a melhor delas é estabelecer uma Parceria Público-Privada (PPP). A proposta é atribuir a uma empresa ou consórcio de empresas que detêm o know-how de uma gestão de iluminação pública, bem como todos os outros atores envolvidos nos sistemas periféricos. Dentre as principais funcionalidades que uma rede inteligente interligada por meio da iluminação possui, pode-se destacar:

– Instalar sistemas de câmeras inteligentes que fazem a leitura de acidentes de trânsito, movimentos de assaltos, bem como a identificação de assaltantes, início de incêndios, fluxo de veículos, entre outros;

– Dimerização; variação da intensidade da luz por faixa de horário ou por detecção de movimento, reduzindo o consumo de energia;

– Incluir pontos de telecomunicações para oferecer Internet gratuita para os cidadãos, bem como melhorar serviços de telecomunicações;

– Identificar locais de estacionamento vagos para auxiliar os motoristas via aplicativo móvel, reduzindo o tempo de busca e economizando combustível;

– Medição de dados relacionados à umidade, controle de poluição e ruídos da cidade;

– Usar o sistema de telecomunicações dos postes para apoiar os serviços de medição e controle de fornecimento de água e eletricidade (Smart Grid).

Existem aproximadamente 16 milhões de pontos de iluminação pública no Brasil, ou seja, há um terreno demasiadamente fértil a ser explorado para a criação de alicerces para o desenvolvimento de cidades mais inteligentes.

Fonte: Equipe iCities (www.icities.com.br)

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