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Ao contrariar Aécio, Richa usa raciocínio lógico
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SerraeAecioCuritiba03rb

O governador Beto Richa destoou ontem da cúpula do PSDB ao dizer que o partido não deve aderir à “pauta das ruas” e encampar as manifestações contra a presidente Dilma Rousseff em agosto. A movimentação obedece a um raciocínio lógico. E um sinal de que ele começou a lidar com a própria crise de uma forma mais cerebral que figadal.

Hoje mesmo, por exemplo, Richa vem sendo alvo de diversos protestos no Paraná, que colam o aniversário de 50 anos com os três meses da batalha do Centro Cívico. Durante todo tempo, Richa repetiu que essas manifestações foram infladas pelo PT, via Central Única dos Trabalhadores. Ou seja, que é alvo de uma concertação política e não de movimentos sociais autênticos.

Se é assim, não teria como defender que o PSDB fizesse a mesma coisa contra Dilma. Richa também demonstrou ponderação (dessa vez, alinhado ao tucanato) ao se posicionar contra a pauta-bomba de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) contra Dilma no Congresso.

Isso quer dizer que Richa virou “amigo” de Dilma? Claro que não. Mas pelo menos é uma pausa benéfica no jogo infantil do inimigo do meu inimigo é meu amigo.

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