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Alegrias que só o PMDB pode dar para Dilma
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Dilma Benett

Dilma Rousseff agiu com bom humor (ou ironia mesmo) ao responder pela enésima vez sobre a relação com o PMDB. “Olha aqui, vou te falar uma coisa: o PMDB só me dá alegrias”, disse ontem, sorrindo, a um repórter no Chile.

Não é de hoje, porém, que as alegrias estão minguando.

Em janeiro deste ano, o repórter Euclides Lucas Garcia fez um balanço da fidelidade dos peemedebistas na Câmara. No final das contas, o partido fechou 2013 com o pior índice de fidelidade aos projetos apresentados pelo Poder Executivo ao longo do mandato de Dilma – 60,8%.

A queda é consistente. Em 2011, o índice era de 90,3%. Um ano depois, caiu para 71,2%. E olhe que nesse período não havia blocão…

Os números mostram que os problemas do PMDB com Dilma não degringolaram de uma hora para outra. A situação vem ficando ruim com constância.

Parece casamento em que nenhum consegue olhar para a cara do outro. Nesse caso, a melhor terapia de casal parece o medo de perder a eleição.

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