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Como o impeachment pode tornar Eduardo Cunha presidente da República com votos de 0,0002% do eleitorado brasileiro
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Eduardo Cunha

A revista britânica The Economist já pescou o burburinho causado no Congresso Nacional pelo novo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Na semana passada, comparou Cunha a Frank Underwood, protagonista da série americana House of Cards. A produção trata de um deputado que manobra (e consegue) chegar à presidência dos EUA sem participar de eleições diretas.

A publicação não chegou a uma comparação detalhada, mas é possível Cunha assumir o Palácio do Planalto em um curto espaço de tempo, beneficiado por brechas similares. Tudo depende de um impeachment duplo de Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (PMDB) a partir de 2017 – ou seja, depois da primeira metade do atual mandato.

Pela Constituição, seria realizada uma eleição indireta entre os 594 deputados federais e senadores. Na prática, Cunha precisaria de 298 votos para se tornar presidente – o que equivale a 0,0002% dos 142.822.046 eleitores brasileiros aptos a votar em 2014.

Na ponta do lápis, Cunha precisaria mesmo de 31 votos, partindo do número de 267 deputados que já votaram nele para presidir a Câmara.

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