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Disputa eleitoral transforma investigação da Petrobras em “CPI do Paraná”
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Não é de hoje que escândalos paranaenses entram no foco de CPIs – vide as investigações sobre o Banestado, no final dos anos 1990. Mas a atual CPI mista da Petrobras tem sido, de longe, a que mais passa pelo Paraná.

Peça-chave do esquema de lavagem de dinheiro, o doleiro Alberto Youssef é de Londrina. O ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, de Telêmaco Borba. Pelas ligações com o primeiro, o deputado federal André Vargas, também londrinense, precisou deixar o PT, não pôde disputar a reeleição e sofre processo de cassação.

Nos últimos dias, sobrou para todos os lados. Baseado em supostas declarações dos investigados à Justiça, jornais citaram o suposto envolvimento de petistas e tucanos paranaenses.

Tucanos e aliados resolveram pedir a convocação da senadora Gleisi Hoffmann e do ministro Paulo Bernardo. Petistas fizeram o mesmo com o senador Alvaro Dias e o deputado Luiz Carlos Hauly (veja mais aqui).

Com participação em mais de dez CPIs, Alvaro prevê o que vai acontecer: nenhum desses requerimentos será aprovado. A ideia é só fazer barulho. Pedir é uma coisa, aprovar é outra. Enquanto isso, a CPI vira um espetáculo local.

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