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Em 2014, comunistas ainda comem criancinhas?
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André Gonçalves

Candidato a governador do Maranhão, Flávio Dino tem enfrentado um candidato mais duro que a família Sarney em si – o legado de ser filiado ao PCdoB. Em uma entrevista no principal canal de televisão do estado, ele já teve de responder se, caso eleito, implantaria o comunismo.

Dino frustrou os interessados em uma revolução nas terras maranhenses, 25 anos após a queda do muro de Berlim. “Isso implicaria em revogar a Constituição e todas as leis brasileiras. Nenhum governo pode fazer isso”, argumentou.

Podia ter ido além. Preto no branco, nenhum lugar do mundo pode realmente ser considerado como uma experiência pura de comunismo.

Em linhas gerais, Karl Marx e Friedrich Engels desenham o comunismo como uma sociedade igualitária, apátrida e livre do Estado, mas que só pode ser alcançada por uma transição capaz de equalizar desigualdades, o socialismo. Entre os russos que conseguiram chegar à era Putin, a piadinha é de que o comunismo é o céu, o duro é enfrentar o purgatório socialista.

Com ou sem graça, o fato é que ser comunista hoje em dia pode até ser bem fora de moda (talvez da realidade). Mais bizarro ainda, porém, é continuar achando que eles comem criancinha, como na época da ditadura.

A propósito da visão ideológica, não deixe de fazer o teste do Diagrama de Nolan. É rápido, divertido e vai medir certinho o seu apetite político.

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