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Lula, Aécio e a pancadaria movida a álcool
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Da distante Ananindeua, no interior do Pará, Lula fez um discurso “histórico” na noite da última quarta-feira. Em um ato de campanha pela eleição do peemedebista Helder Barbalho (sim, o filho de Jader) para governador ele resolveu disparar contra a “decência” de Aécio Neves.

“Vi esses dias no debate da TV um candidato dizendo que seu governo era da decência e da competência. Mas eu pergunto que decência e da competência se, às 3 horas da manhã, ele foi parado em uma rua no Rio de Janeiro e se recusou a soprar um bafômetro para dizer se tinha bebido ou não?”

Parecia um teste. Na noite seguinte (ontem), Dilma voltou a abordar o tema no debate do SBT. Aécio reconheceu o erro e pediu desculpas sobre o que aconteceu. Aliás, é mesmo um episódio moralmente reprovável, mas que tem mais a ver com a vida pessoal do tucano do que com a candidatura dele a presidente.

Quando presidente, Lula sempre foi atacado por supostamente tomar umas a mais. E detestava os comentários. Tanto que, em 2004, cogitou expulsar o correspondente do New York Times no Rio de Janeiro, Larry Rohter. Na época, ele escreveu uma reportagem em que mencionou que “a predileção do presidente Lula (na época) por bebidas fortes estava afetando seu desempenho no gabinete”.

Nos corredores de Brasília, a tal “predileção” sempre foi assunto recorrente. Mas o assunto nunca chegou ao debate eleitoral.

Será que precisava? A propósito, até há alguns anos, Aécio e Lula sempre pareceram ter um bom relacionamento (não seria bizarro imaginar os dois tomando um uisquinho juntos). Aécio até chamou o petista de “fenômeno”, em 2010 (veja no vídeo abaixo). Perdem-se os amigos, mas ganha-se a eleição.

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