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Crédito: Wenderson Araújo/Gazeta do Povo
Crédito: Wenderson Araújo/Gazeta do Povo| Foto:
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O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), teria informado à Casa Civil que os senadores não aprovariam a indicação do jurista paranaense Luiz Edson Fachin para a vaga deixada por Joaquim Barbosa no Supremo Tribunal Federal. A informação é do colunista Leonardo Souza, da Folha de S. Paulo.

A resistência de Renan seria à suposta ligação de Fachin ao PT. Em conflito com a presidente Dilma Rousseff, o senador levanta o fato de que, em 2010, o advogado assinou, com outros juristas, um ato em defesa do então presidente Lula para opinar sobre as eleições. Além disso, Fachin integrou recentemente a Comissão Estadual da Verdade do Paraná indicado pela Central Única dos Trabalhadores.

Currículo, porém, não falta a Fachin. Ele é um dos mais respeitados especialistas do país nas áreas de Direito Civil e da Família. Embora tenha nascido no Rio Grande do Sul, Fachin fez carreira no Paraná e é cidadão honorário do estado. Em 1980, graduou-se em Direito pela UFPR, depois fez mestrado e doutorado na PUC de São Paulo e pós-doutorado no Canadá. Antes dele, o único paranaense a ocupar uma vaga no Supremo foi Ubaldino do Amaral, de 1894 a 1896.

A história de que ele é próximo ao PT também é controversa. Em pelo menos seis oportunidades nas últimas duas décadas o paranaense esteve muito próximo de ser nomeado, mas acabou preterido tanto por Lula quanto por Dilma.

Em 2006, ele chegou a ser entrevistado pelo então ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, duas vezes. Mas as vagas acabaram preenchidas por Carmen Lúcia e Lewandowski. Em 2010, participou novamente das “finais”, mas acabou preterido por Luiz Fux. Em 2013, jornais como a própria Folha de S. Paulo chegaram a dizer que ele já havia sido escolhido por Dilma, mas a vaga ficou com Luis Roberto Barroso.

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