É consenso em Brasília que a presidente Dilma Rousseff vai mexer em três pontos focais da economia brasileira no segundo mandato. Haverá troca de comando nos ministérios da Fazenda, Planejamento e Desenvolvimento, Indústria e Comércio. A dúvida é saber se os que vão entrar terão direito de pensar e gerir as pastas com autonomia ou ficar subordinados apenas ao que Dilma pensa para a área.
As “birras” de Dilma compreendem inclusive o duelo de sondagens sobre os escolhidos. No primeiro mandato, quando um nome era dado como favorito, não era escolhido justamente com isso. A presidente detesta vazamento de informações – mesmo que na prática eles não tenham efeito qualquer.
Ontem, a petista deixou claro que vai precisar de um tempo para decidir. O retrospecto mostra que nomes que apareceram primeiro, como o do presidente do Bradesco, Luiz Trabuco, tendem a ficar para trás. A decepção será se Dilma acabar optando por nomes de “desenvolvimentistas” próximos a ela, como Aloizio Mercadante.
Se enrolar, enrolar e fizer o óbvio, Dilma perde de cara o efeito positivo de uma gestão com mudanças para valer.
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