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Reunião do PSDB, em Brasília. Foto: Divulgação/PSDB
Reunião do PSDB, em Brasília. Foto: Divulgação/PSDB| Foto:

A reunião dos tucanos em Brasília, segunda-feira (12), durou mais de cinco horas. Ao final, não houve surpresa: o PSDB permanece no governo Temer, a despeito da crise política que atingiu o coração do Planalto. Entre os defensores da tese, estava o governador do Paraná, Beto Richa, que durante a reunião registrou posicionamento contra o desembarque.

“Eu não tem relação pessoal alguma com o presidente Temer, mas a preocupação é com os rumos do País. Independente do governo, a favor do País”, disse o tucano à Gazeta do Povo, em rápida entrevista ao final da reunião, perto das 23 horas.

Mas, ao que tudo indica, não se trata de uma posição definitiva. Questionado sobre o que aconteceria se o presidente Temer fosse denunciado pela Procuradoria Geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal (STF), na esteira das delações da JBS, o governador do Paraná admitiu que o PSDB “pode rever sua posição”. “Não é um casamento indissolúvel”, ponderou ele.

AÉCIO NEVES

Sobre Aécio Neves, afastado da presidência nacional do PSDB também por causa das delações da JBS, Beto Richa disse apenas que o senador por Minas Gerais “deve ter plenas condições de se defender” e que “confiamos nele”.

O presidente do PSDB no Paraná, deputado estadual Ademar Traiano, também estava presente na reunião em Brasília. Já o secretário estadual de Infraestrutura, José Richa Filho, o Pepe Richa, aguardava o irmão do lado de fora.

Pepe Richa, assim como Beto Richa, continuam em Brasília para participar às 11h45 desta terça-feira (13) da cerimônia de posse de Maria Tereza Uille Gomes no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Ex-secretária no primeiro mandato de Beto Richa, a procuradora de Justiça foi indicada pela Câmara dos Deputados para a vaga no CNJ.

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