Dos três senadores da bancada do Paraná, Alvaro Dias (PODE), Gleisi Hoffmann (PT) e Roberto Requião (PMDB), a petista foi a única a votar contra o decreto do presidente Temer que determina a intervenção federal no Rio de Janeiro, na área de segurança pública.
Requião registrou abstenção. Já o presidenciável Alvaro Dias, que havia publicamente antecipado voto “sim”, não participou da votação. O Senado fechou o placar minutos antes da meia-noite de terça-feira (20), com 55 votos a favor do decreto, 13 contra, e uma abstenção.
Ao discursar na tribuna, Gleisi criticou o que classifica de intervenção federal “tirada da cartola” pelo presidente Temer, “sem um planejamento adequado”. “A situação do Rio de Janeiro é crítica, sim – nós sabemos –, mas ela não é crítica de agora. Ela não é nova. Ela é crítica há muito tempo. Quantas vezes as Forças Armadas já atuaram no Rio de Janeiro? E qual foi o resultado concreto de segurança para aquela população?”, contestou ela.
Gleisi também lembrou da “Carta do Acre”, redigida em 27 de outubro de 2017. “Seria importante saber se todos os senadores leram a Carta do Acre, assinada por 23 governadores e quatro ministros. E o que trazia a Carta do Acre? Um plano emergencial de segurança pública para este País. Por que esse plano não foi efetivado? Ou isso foi uma enganação?”, cobrou ela.
-
Green Deal Global, COP30 e biodiversidade: o que Macron e Lula acordaram sobre a Amazônia
-
Filho do traficante Marcinho VP vira rapper de sucesso idolatrando o tio Elias Maluco, assassino de Tim Lopes
-
Mauro Cid, a prisão e o sigilo
-
“Miami do Sul” tem praias naturais, ilhas exclusivas e terrenos de R$ 3 milhões
Green Deal Global, COP30 e biodiversidade: o que Macron e Lula acordaram sobre a Amazônia
Lula subestima conflito na Ucrânia e diz que enfrenta guerra interna contra “extrema-direita”
Lula critica Maduro por impedir que Yoris concorra, mas minimiza inabilitação de Corina Machado
PL cobra mais participação nas secretarias de Tarcísio em São Paulo
Deixe sua opinião