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Praça de pedágio da Econorte. Foto: Roberto Custodio/Arquivo Jornal de Londrina/Gazeta do Povo
Praça de pedágio da Econorte. Foto: Roberto Custodio/Arquivo Jornal de Londrina/Gazeta do Povo| Foto:

Não foram apenas alguns atuais e ex-servidores do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), do governo do Paraná, que entraram na mira da Operação Integração, derivada da Lava Jato e deflagrada no último dia 22. Um ex-servidor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), do governo federal, também é investigado pelo Ministério Público Federal (MPF). Trata-se de Robson Kenji Saito, que entrou nos quadros permanentes do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil em 1995.

O MPF tenta esclarecer a relação entre Saito e uma empresa chamada Terezinha Sabino Gomes, com sede em Jacarezinho. Formalmente, a empresa pertence a Terezinha Sabino Gomes, que é mulher de Ivo Donizete Gomes, atual administrador da Construtora Garra, aberta em 2001 por Saito, também em Jacarezinho.

Entre 2005 e 2016, a empresa Terezinha Sabino Gomes recebeu R$ 14.524.674,93 da Rio Tibagi, subsidiária da Econorte, tendo repassado no mesmo período um total de R$ 6.279.002,06 para a Construtora Garra.

“Há suspeita de que a empresa Terezinha Sabino Gomes era sociedade interposta entre a Rio Tibagi e a Construtora Garra, possivelmente para não criar vínculos direto com Robson Saito, que até 2006 compunha o quadro societário da Construtora Garra”, sugere o MPF.

Durante as investigações, a Receita Federal intimou pessoalmente a investigada Terezinha Sabino Gomes para apresentar os custos da prestação dos serviços à empresa Rio Tibagi, mas, “a contribuinte não se manifestou”.

O blog não conseguiu contato, nesta terça-feira (6), com Robson Kenji Saito, Terezinha Sabino Gomes e Ivo Donizete Gomes. Em nota, o Dnit informou que “o servidor citado não faz mais parte do quadro do Dnit desde 2010” e que “vai acompanhar as apurações e colaborar com as autoridades, conforme as solicitações que lhe forem apresentadas”.

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