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Prédio da Justiça Federal do Paraná, em Curitiba. Foto: Aniele Nascimento/Arquivo Gazeta do Povo
Prédio da Justiça Federal do Paraná, em Curitiba. Foto: Aniele Nascimento/Arquivo Gazeta do Povo| Foto:

A equipe da Lava Jato no Ministério Público Federal (MPF) deve oferecer uma nova denúncia à Justiça Federal do Paraná até terça-feira (27). A peça vai se concentrar nos elementos colhidos na Operação Integração, deflagrada há exatamente um mês.

Considerando alguns dos nomes presos desde a Operação Integração, o MPF pode oferecer denúncia contra o ex-presidente do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) Nelson Leal Júnior, contra o presidente da empresa Concessionária de Rodovias do Norte S.A. (Econorte), Hélio Ogama, e contra Leonardo Guerra, que comandava uma subsidiária da Econorte, a Rio Tibagi Serviços de Operações e Apoio Rodoviário Ltda.

As defesas dos três negam os crimes ventilados pelo MPF no bojo da investigação.

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Até aqui, de maneira geral, o MPF coloca suspeitas em torno de pagamentos feitos pela Econorte e pela Rio Tibagi a empresas que não teriam efetivamente prestado os serviços. Algumas das empresas estão ligadas a parentes de Hélio Ogama e de Leonardo Guerra. O MPF também busca entender a relação estreita entre o comando da Econorte e o DER, que é o órgão do governo do Paraná responsável pelos contratos de concessão de rodovias.

Diretor-geral do DER até ser preso na Operação Integração, Nelson Leal Júnior teria feito compras (inclusive de um imóvel de luxo em Balneário Camboriú, em Santa Catarina) incompatíveis com a renda declarada. O MPF quer saber se Nelson Leal Júnior se beneficiou financeiramente a partir dos aditivos que modificaram o contrato original de concessão de rodovias firmado com a Econorte na década de 90.

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