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Sessão da Segunda Turma do STF, em 22 de maio de 2018. Foto: Nelson Jr./SCO/STF
Sessão da Segunda Turma do STF, em 22 de maio de 2018. Foto: Nelson Jr./SCO/STF| Foto:

Embora a defesa do deputado federal Nelson Meurer (PP-PR) tenha “batido na tecla” sobre uma suposta inaptidão do paranaense para postos de comando, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin asseverou durante seu voto que o parlamentar do Paraná detinha sim algum protagonismo, e que, além disso, ele e outros correligionários herdaram o poder de José Janene, morto em 2010.

O voto de Fachin entrou em debate na tarde desta terça-feira (22), na Segunda Turma do STF, que analisa a ação penal 996, derivada da Operação Lava Jato, e na qual Meurer é acusado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

A defesa de Meurer argumenta que o paranaense, “bastante retraído” e com uma atuação parlamentar nada expressiva, não tinha poder algum dentro da cúpula do PP, responsável pela indicação e sustentação de Paulo Roberto Costa na Diretoria de Abastecimento da Petrobras. Para a PGR, Paulo Roberto Costa desviou através de contratos da Petrobras uma quantia superior a R$ 357 milhões, para ele, para o PP, e para filiados da sigla, entre os anos de 2006 e 2014. Apenas Meurer teria recebido quase R$ 30 milhões do esquema de corrupção.

Fachin votou pela condenação de Meurer, mas o julgamento, que começou às 14h30 e seguiu até 19h45, ainda não foi concluído. A sessão será retomada na próxima terça-feira (29).

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