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Claudia Cruz e Danielle Dytz, esposa e filha de Eduardo Cunha. Fotos: Marcos Oliveira / Agência Senado e Pedro Ladeira / Folhapress

Claudia Cruz e Danielle Dytz, esposa e filha de Eduardo Cunha. Fotos: Marcos Oliveira / Agência Senado e Pedro Ladeira / Folhapress

O Ministério Público Federal (MPF) deve apresentar nesta sexta-feira (6) denúncia contra Claudia Cruz e Danielle Dytz, respectivamente, esposa e filha do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no âmbito da operação Lava Jato. Uma entrevista coletiva foi marcada para às 14h desta sexta para apresentação da acusação.

A informação, porém, não é confirmada pelos procuradores da força-tarefa, que sempre mantém sigilo sobre o teor das denúncias a serem apresentadas na Lava Jato. Caso a acusação seja aceita pelo juiz federal Sergio Moro, elas, a exemplo de Cunha, se tornarão rés da operação.

As investigações que envolvem ambas foi enviada para Curitiba por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, no dia 15 de março. A determinação atendeu a um pedido do procurador-geral da República Rodrigo Janot sob a justificativa de que elas não têm foro privilegiado para serem investigadas pelo STF.

O teor das acusações ainda é sigiloso. Mas, conforme denúncia contra Cunha apresentada no dia 4 de março no STF, deve fazer referência ao uso de dinheiro de propina da Petrobras para sustentar compras de luxo de Claudia e Danielle. Segundo o documento, foram cerca de US$ 86 mil gastos entre dezembro de 2012 e julho de 2015.

Além de beneficiária dos desvios de Cunha, Cláudia é apontada como titular de uma das contas da família na Suíça, pela qual, segunda a denúncia contra o parlamentar, transitou dinheiro ilícito. Danielle aparece como beneficiária da conta. Janot sustenta que houve gasto de grandes valores em restaurantes, hospedagens e viagens ao exterior.

Prazos

Os procuradores da Lava Jato ainda têm que correr contra o tempo. Há investigações em caráter de urgência – com presos – que precisam ser alvo de denúncia rapidamente, como as referentes à 27ª e 28ª fases da Lava Jato. Da primeira, ainda está preso o empresário Ronan Maria Pinto, dono do Diário do Grande ABC, e, da segunda, o ex-senador Gim Argello.

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