Fotografias colorizadas por Marina Amaral dão vida ao passado

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Você já se deparou com uma foto clássica em preto e branco e perguntou: quais eram as cores dos objetos nessa cena? Que tom da pele das pessoas na foto? Que cor era a parede daquela casa antiga? A artista Marina Amaral, sim. E ela vai ajudar você a reviver essas cenas clássicas e dar vida à cenas antigas com suas fotografias colorizadas no computador.

“Cada foto passa por uma análise profunda para que eu possa extrair dela o máximo de informações possíveis, como época em que o evento se passa, as roupas, objetos históricos presentes na cena”

Winston Churchill.

Elvis Presley, Priscilla Presley e a filha Lisa Marie.

Soldados americanos ajudam feridos na praia de Omaha, 1944.

Fotos da Segunda Guerra Mundial, Dom Pedro II, Winston Churchill, James Jean, Elvis Presley e muitas outras fotografias clássicas mundiais ganham cor pelas mãos de Marina. “Meu processo de restauração sempre começa com um longo período de pesquisas. Cada foto passa por uma análise profunda para que eu possa extrair dela o máximo de informações possíveis, como época em que o evento se passa, as roupas, objetos históricos presentes na cena, a história por trás de cada personagem que aparece na foto, etc. Até a estação do ano exerce grande influência”, diz Marina.

Soldados franceses na Primeira Guerra Mundial.

James Dean, ator americano.

Grace Kelly, atriz americana.

Esse fascínio por história levou a artista a aprimorar a arte de colorização no Photoshop e hoje ela é referência mundial nesse tipo de trabalho. Segundo Marina, o processo de colorização não é ao acaso e requer muito estudo. “Nada é aleatório. Cada escolha de cor é baseada em fatos, como as cores de roupas mais predominantes em um determinado período histórico. No caso das fotografias militares, eu conto com a ajuda de especialistas na identificação desses uniformes, enquanto outros são especialistas em medalhas por exemplo.”

Dom Pedro II, filho do imperador do Brasil Dom Pedro I e Dona Maria Leopoldina.

O monge budista vietnamita que incendiou o próprio corpo em protesto a política de seu país, 1963.

Esses efeitos criados por suas cores nos traz intimidade e nos permite conectar ao passado como se revivêssemos aquela cena histórica. Uma dessas cenas é especial para Marina, pois ela foi procurada pela neta do dono de um dos prédios retratados onde soldados levantam a bandeira americana numa cidade francesa chamada Bitche, durante a Segunda Guerra Mundial. “Ela me mandou uma linda mensagem de agradecimento.”

Soldados hasteiam bandeira dos EUA em prédio na cidade de Bitche, França, 1945.

O presidente americano Lyndon Johnson se reúne com Martin Luther King e líderes dos direitos civis.

Marina diz ainda que manter a humildade é muito importante e faz com que ela sempre busque melhorar sua técnica e consequentemente seus trabalhos. “Não deixar o ego inflar é essencial.”
Sobre trabalhos futuros, Marina conta que planeja lançar uma série de pôsteres sobre a Guerra Civil Americana e logo soltará mais informações sobre isso em seu site. Vale conferir seu trabalho e ficar atento às novidades da artista no marinamaral.com.
Confira abaixo mais de seus trabalhos:

Soldados canadenses numa rua estreia na Itália, em 1943.

Mercearia americana, 1939.

Meninos observam um tanque alemão na Normandia, em 1944.

O premier britânico Sir Neville Chamberlain, em seu retorno de negociações com Hitler na Alemanha, em 1938.

Menino e um tubarão capturado em Russell, California, 1915.

A mãe da artista Marina Amaral no dia do seu casamento, em 1969.

Garoto e seu cachorro.

O famoso gangster Al Capone 1899- 1947.

Jackie e John Kennedy.

B-26 Marauder e sua tripulação, em 1944.

Sobreviventes poloneses em 1945.

Abraham Lincoln, 1861.

Broad Street, New York, 1905.