• Carregando...
Imagem fornecida por Google Imagens sem restrição de uso.
Imagem fornecida por Google Imagens sem restrição de uso.| Foto:

Nas últimas postagens, estivemos tratando sobre dietas alimentares para autistas e tratamento biomédico. E, nesse passo, acho oportuno falarmos sobre detoxificação.

A detoxificação é um processo que busca a redução dos impactos negativos de xenobióticos ao metabolismo corporal. Então, assim, há coisas no mundo que se diluem na água (hidrofílicos) e coisas que não (hidrofóbicos). Daí, o ideal é a gente transformar o que não dilui em água e está preso em nosso corpo em algo que dilui em água e possa ser eliminado pela urina ou fezes. É para ela (a detoxificação) ocorrer em todo nosso organismo. Gente… Eu sempre fui boa em física, matemática e história, mas eu sou um LIXO em química. Então, demorei pelo menos duas horas para entender esse último trecho que escrevi. Só depois que vi uma palestra da Dra. Priscila Spiandorello é que a questão ficou mais clara para mim (deixarei o link ao final da postagem).

Usam-se geralmente dois meios/substâncias: primeiro os polifenóis e depois antioxidantes. Nesse processo, serão usados alimentos como frutas cítricas e frutas vermelhas, dentre outros. Ainda existem fatores que vão influenciar essa capacidade de detoxificação: alimentação, estilo de vida, meio ambiente, poliformismos genéticos, idade, sexo, uso de medicamentos.

A dieta de detoxificação vai olhar para os alimentos mais congestionantes e menos congestionantes (ou seja, os que mais intoxicam e os que menos intoxicam). Infelizmente eu acho que os congestionantes são justamente os mais fáceis de encontrar e os mais gostosos: massas, carnes, produtos de padaria, entre outras coisinhas que adoramos comer! Mas fazem mal. Por que inventaram essas coisas? Era preferível não saber que gosto elas têm a saber e não comer!

Essa dieta de detoxificação é comumente pedida por nutricionista para crianças autistas. A lógica é simples: se o organismo está em ordem, evidentemente temos um corpo mais saudável e, quanto mais saudável a criança, mais chances de se desenvolver corretamente. É uma questão de equilíbrio. A questão ruim é que não é fácil de fazer qualquer dieta. Se um filho autista é um exercício de maternidade/paternidade que exige mais cuidados, imagina somar a isso uma dieta dessas.

Fazer ou não fazer? Converse com seu nutricionista, seu médico e sua equipe multiprofissional sobre o tema.

No link “https://www.youtube.com/watch?v=poxteia-WD0”, você encontrará uma excelente palestra da Dra. Priscila Spiandorello sobre o tema.

Grande beijo!

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]