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Cama compartilhada, um erro no meio da madrugada?
| Foto:
Arquivo Pessoal
José Fernando adora uma soneca no colo da mamãe.

Eu confesso: levo José Fernando para dormir na minha cama. Muitos conselhos que já ouvi sobre ter uma criança independente na hora do sono dizem que o bebê deve dormir – ou melhor, adormecer – em seu próprio berço. Além da dificuldade para a criança aprender a dormir sozinha, contra a cama compartilhada ainda pesa o risco do bebê cair da cama ou acabar sendo esmagado pelo pai ou a mãe durante o sono — o que é contestado por alguns estudos.

Sabendo disso, desde que o José nasceu ele dorme em seu berço e no seu quarto. O problema é que, quando ele acorda no meio da madrugada para mamar, é impossível resistir e não o levar para dormir na minha cama, bem aconchegada ao meu lado. Isso acontece todos os dias. O primeiro sono do José é no berço. Mas no meio da madrugada ele acaba indo para a minha cama.

Claro, também tiro vantagens dessa situação. Afinal, fico no quentinho da minha cama enquanto José mama — importante lembrar que o bebê nunca deve mamar completamente deitado. Quem é favorável à cama compartilhada destaca essa facilidade para a amamentação durante a noite como uma das vantagens da prática.

O atendimento à necessidade do bebê de proximidade com a mãe é outro ponto destacado. No entanto, como falei no início do texto, também há argumentos contrários.

No fim das contas, acho que não há certo ou errado. Nessa questão, o instinto acaba falando mais alto – principalmente no meio de uma madrugada gelada.

Você leva seu bebê para dormir na cama com você? Qual a sua opinião sobre a cama compartilhada?

Obs.: Sobre o parto domiciliar, o colunista da Gazeta do Povo Carlos Ramalhete escreveu um texto a respeito do assunto hoje. Leia aqui!

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