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Slingando com dois lá nos primórdios de 2014. Quando os dois ainda cabiam no meu colo ao mesmo tempo.
Slingando com dois lá nos primórdios de 2014. Quando os dois ainda cabiam no meu colo ao mesmo tempo. | Foto:
Slingando com dois lá nos primórdios de 2014. Quando os dois ainda cabiam no meu colo ao mesmo tempo.

Slingando com os dois lá nos primórdios de 2014. Quando eles ainda cabiam no meu colo ao mesmo tempo.

Quando tive o José comprei um canguru caro e pouco prático. Usei pouquíssimas vezes porque era tão complicado colocar o tal e o José ficava tão desconfortável que acabei desistindo. Agora ele reside lá no fundo do armário das coisas caras e inúteis que já comprei para os meus filhos — não são tantas, mas me arrependo muito de cada uma delas e o Emerson sempre me lembra disso.

Então, eis que chegaram os gêmeos. Bebês lindinhos, fofinhos e que amavam um colinho. Junto com os gêmeos, claro, veio uma mãe desesperada para fazer almoço, estender roupa, pentear o cabelo ou, pelo menos, escovar os dentes. Tentei, mais uma vez, o canguru. O Bento — que topa qualquer parada — ficou sem reclamar. Mas o Miguel — o pequeno exigente lá de casa — berrou, reclamou, clamou por algo mais confortável.

Foi então que resolvi tentar o sling. Depois de muito pesquisar, comprei um tipo envelope, o wrap sling. Pode parecer meio complicado no começo, mas acho esse o modelo mais simples de colocar e o mais prático para levar por aí. Além disso, tcharam, dá para colocar os dois bebês aos mesmo tempo nele!

Os dois amaram a solução. Afinal, eles ficavam aninhados, ouvindo as batidas do meu coração e em movimento, tudo ao mesmo tempo. E eu ganhei braços livres. Muito importante quando se tem uma casa para cuidar e uma vida própria para viver. Passei a ter mais tempo para comer tranquila, pentear o cabelo e até cozinhar (mas nada de fazer coisas perigosas, minha gente!! Panela de água quente, frituras e facas afiadas estavam vetadas).

Agora, com cada um pesando pouco mais de 8 kg e mais interessados em ver o mundo do que ficar sentindo o cheirinho da mamãe, está mais complicado slingar. Por isso, o paninho anda meio largado pela casa. Mas, vez ou outra, quando o desespero bate — falta de tempo + bebê querendo colo + muitas coisas para fazer –, lá vem um para o sling (impossível carregar os dois ao mesmo tempo agora).

Outra vantagem do sling é que dá para usar com recém-nascidos e também mais crescidos. O que muda é a amarração. O limite é o peso que você consegue carregar e a vontade da criança de ficar ali e não ir para o chão.

Como é possível usar o sling desde quando os bebês são pequenos — e esse é um dos melhores momentos para o uso dele  —  acho que vale incluí-lo na lista do enxoval e ir treinando as amarrações. Existem muitos vídeos na internet que ensinam como usar o paninho. Parece complicado num primeiro momento, mas depois vai no automático. Recomendo tentar. Acho difícil você se arrepender.

*** Esse papo de sling fez bater uma saudade de colocar os meninos bem grudadinhos no meu colo. ***

 

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