• Carregando...
Timeout: Na bronca
| Foto:

O pivô Nenê, da seleção masculina de basquete, não fez questão de esconder a insatisfação com a presença dos poucos jornalistas no treino de quarta-feira no Lee Valley Athletic Centre, nos arredores de Londres. Quando o pivô Caio Torres caiu e ficou no chão sentindo dores após uma trombada no garrafão, o jogador do Washington Wizards pediu ao chefe da delegação de basquete, Vinicius Cunha Alvarez, para retirasse os fotógrafos da quadra, no que não foi atendido.

Capitão

O técnico Rubén Magnano ainda não confirmou, mas o armador Marcelinho Huertas deve ser o capitão da equipe de basquete na Olímpiada. Além da qualidade técnica e da liderança no grupo, o posto seria um reconhecimento pelo fato de o jogador do Barcelona ter disputado o Pré-Olímpico do ano passado, quando Nenê e Leandrinho pediram dispensa.

Shopping

Maior shopping center da Europa, e porta de entrada para o complexo olímpico em Londres, o Westfield Stratford Centre tem atraído mais público do que o próprio vizinho famoso, o Parque Olímpico, antes da abertura dos Jogos. Uma multidão invade todos os dias os corredores gigantescos do centro comercial, ao ponto de ser difícil andar no contra-fluxo do público. A explicação seria o período de férias no Reino Unido, quando muitos jovens viajam à capital britânica.

Jogos comerciáveis

A lista de produtos alusivos à Olimpíada é imensa e com os mais diferentes produtos imagináveis. Desde os tradicionais mascotes e camisetas até sapatos femininos estampados (em miçangas) com as bandeiras de todos os países. Mas tem atraído muita gente à vitrine da loja da Lego. A empresa de brinquedos criou bonecos miniaturas com trajes de cada uma das modalidades olímpicas (foto).

Adriana Brum

Descontentes

Se os motoristas de ônibus londrinos é quem chamaram a atenção nas últimas semanas, com dia de paralização e ameaças de greve exigindo pagamento de bônus para trabalhar durante os Jogos, outra categoria do transporte mostra-se insatisfeita. Os taxistas estão se sentindo menosprezados pela coroa inglesa por terem de trocar as vias exclusivas pelas comuns durante o evento. Boa parte das rotas em que podiam trafegar com mais facilidade foi destinada aos veículos de transporte de seleções esportivas, dirigentes das delegações e imprensa, nas Olympic Lanes, que começaram a funcionar ontem. “Agora, pegamos congestionamentos. Mas não é só isso. Os taxistas há centenas de anos são pessoas de bem da cidade. Temos de nos especializar sobre as ruas de Londres, não podemos ter problemas com a polícia ou com a justiça. Um taxista nunca se perderia como aconteceu [uma das seleções australianas transitou por quatro horas porque o motorista do ônibus errou a rota]”, disse um taxista em frente ao Parque Olímpico.

Sigilo total

Diferentemente do que geralmente faz, o técnico do vôlei feminino, Zé Roberto, falou o mínimo possível com a imprensa, ontem, após o treino, especialmente quanto a pergunta era a definição do time que começa o jogo de estreia, no sábado. “Algumas coisas a gente tem de guardar. Do outro lado tem um técnico brasileiro”, explicou. A Turquia, adversária do primeiro jogo, é comandado por Marco Aurélio Motta, ex-treinador do time brasileiro. A preocupação de Zé Roberto é entregar demais o jogo ao rival. Afinal, para Motta seria fácil acompanhar as declarações sobre a armação do time nos jornais.

Só com escambo

Ontem começaram a aparecer os primeiros colecionadores de Pins (tipo de broche com insígnias dos países e times nacionais) em frente à Vila Olímpica. Mas, diferentemente de edições anteriores da olimpíada, em que gostavam de ser temas de reportagens, recusavam-se à dar entrevistas ou serem fotografados. A exceção foi um canadense que disse que poderia falar, sim, desde que a conversa fosse trocada por um pin.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]