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(Foto: Brunno Covello/Gazeta do Povo)
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(Foto: Brunno Covello/Gazeta do Povo)

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Pensar a criança enquanto aluno nessa era do conhecimento é pensar em dinamismo, onde devem ser consideradas as múltiplas formas de aprender. As crianças de hoje não são iguais às do século passado, nem serão idênticas às que virão nos próximos. Cada geração tem a sua particularidade e a escola precisa se adequar frente a essa realidade de reinvenções.

As recentes discussões sobre cultura escolar trazem elementos importantes para compreendermos e problematizarmos as inúmeras práticas pedagógicas no cotidiano da escola. O grande desafio dos professores hoje é a transposição de suas próprias práticas, reinventando sua maneira de ensinar.

Se queremos resultados diferentes, precisamos inovar. Isto não significa abrir mão de resultados positivos obtidos por meio de metodologias utilizadas anteriormente, mas sim, a necessidade de coerência e bom senso ao agregar novas práticas. Um exemplo é o uso das linguagens midiáticas, que exigem o desenvolvimento de diferentes habilidades e facilidades que permitem aos sujeitos serem autores, produtores e disseminadores de conhecimento.

As práticas pedagógicas de um educador não são resultantes apenas de uma formação formal, obtida na graduação. Essas práticas são constituídas durante a trajetória profissional e abarcam dois enfoques: a intenção de ensinar e a efetivação de seu propósito. O professor, hoje, deve ter uma pedagogia baseada na escuta, no interesse do aluno, na acolhida e no diálogo. Estamos diante de um novo cenário socioeducacional, que apresenta um contexto rodeado de dinâmicas mudanças em diversos aspectos.

Esses diferentes saberes, de diferentes vertentes e origens, são convidados ao diálogo para que juntos, alunos, professores, pais, enfim, a comunidade escolar, possam oferecer novos e variados elementos para ajudar na formação integral do aluno: critico e ético, ouvinte e comunicador, solidário, pesquisador, protagonista, autônomo e responsável, flexível e consciente dos seus direitos e deveres.

Portanto, ser educador na escola contemporânea é lidar diretamente com as mudanças que ocorreram na prática profissional, como consequência das mudanças do ser humano e do mundo, ao mesmo tempo. O mundo mudou. E você, mudou com relação ao que pensa sobre a educação escolar?

>>Artigo escrito por Andreane Tecchio Motta, professora no Colégio Marista Criciúma. O Colégio faz parte do Grupo Marista, colaborador voluntário do Instituto GRPCOM no blog Educação e Mídia. 

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