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O Brasil vive um momento delicado, marcado pelas crises fiscal e política. Ao longo de 2015, os indicadores de desempenho da economia brasileira caíram e as expectativas atuais de mercado apontam retração do PIB (Produto Interno Bruto). Com dificuldade em elevar as receitas, o Governo teve de conter gastos e aumentar a carga tributária.

Fazendo um recorte para a educação, os ventos também não são favoráveis. No discurso de posse do segundo mandato, a presidente Dilma Rousseff lançou o slogan “Brasil, Pátria Educadora”. Porém, nota-se que as ações não deram sustentação ao lema: o Ministério da Educação (MEC) perdeu 10% do orçamento em 2015 havendo, portanto, corte de programas, atraso nos pagamentos e trocas de ministros da pasta.

Mas o que nós, do Colégio Marista Arquidiocesano, temos a ver com isso? Tudo e mais um pouco. O primeiro ponto a considerar é que Educação pressupõe esperança e esperança pressupõe otimismo. Parece difícil diante do cenário atual, mas temos que continuar no árduo trabalho de preparar os jovens para este País, o nosso Brasil.

Como sabemos, educação é trabalho de formiguinha e começa desde cedo, porém é extremamente contagiante. Quando observamos, em nossa instituição de ensino, crianças com apenas 6 anos preocupadíssimas com a crise hídrica em São Paulo, pedindo para as professoras organizarem uma campanha interna de conscientização – que ganhou o nome “Água, um recurso em escassez” – percebemos que estamos no caminho certo.

Quando observamos um aluno como Pedro Henrique Beck Le Bihan, do Ensino Fundamental II, selecionado para ser “vereador por um dia” na Câmara Municipal de São Paulo por ter elaborado um projeto para minimizar os altos índices de analfabetismo no Brasil, acreditamos que o Brasil tem jeito.

Outro projeto com viés de cidadania que nos enche de esperança é o Órbitas Urbanas, no qual jovens do Ensino Médio vivenciam um trekking urbano pela região central interagindo com a cidade. Na edição de 2015, os estudantes fizeram passeio ciclístico pela ciclofaixa de lazer até o centro de São Paulo. O Arqui também estabeleceu parceria com o Instituto Cicloativo do Brasil e apoiou a ONG na campanha “Duas rodas para o Natal 2015” para arrecadar bicicletas a crianças carentes.

Quando analisamos os dados da “Campanha Natal Solidário” do Marista Arquidiocesano, começamos a crer que podemos ser, de fato, uma Pátria Educadora. Nesta ação, alunos, pais, professores e toda a comunidade educativa Marista arrecadaram brinquedos, contemplando novos e usados, panetones, doces e sacolinhas com vestuário completo, que foram distribuídos para diversas entidades.

Nossa conclusão é a de que não queremos ser uma ilha de prosperidade, queremos ser disseminadores de valores que perdurem. Vamos juntos nos tornar corresponsáveis para que a educação esteja entre as prioridades dos governantes e dos cidadãos de modo geral. Um excelente 2016 para todos!

*Artigo escrito por Valentin Fernandesdiretor do Colégio Marista Arquidiocesano, da Rede de Colégios do Grupo Marista. O Grupo Marista é colaborador voluntário do Instituto GRPCOM no blog Educação e Mídia. 

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