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World Skills Competition 2013. Jovens competem em prova de robótica.
World Skills Competition 2013. Jovens competem em prova de robótica.| Foto:

O incentivo ao estudo e a descoberta de novos talentos são algumas das boas razões para a realização das competições educacionais, que crescem em número de eventos, em volume de participações no país ou em escala internacional e em diversidade de áreas do conhecimento.

Destinadas a estudantes do ensino médio, superior e de graduação, as olimpíadas estudantis vêm ganhando projeção por apontarem muito além da aprovação e das medalhas: oportunizam o desenvolvimento de habilidades de socialização, a vivência de papéis diferentes e as lições extraídas de situações de desafio.

Exemplos nacionais são as Olimpíadas de Biologia, de Matemática, História ou Informática e Astronomia, entre outras. Também vêm ganhando importância no cenário nacional as competições voltadas para a Educação Profissional. Esse tipo de evento contribui para que os jovens – futuros profissionais – adquiram amadurecimento, desenvolvam equilíbrio emocional e competência para lidar melhor com mudanças ou situações críticas no cotidiano do mundo do trabalho.

Um aspecto positivo é ainda o fato de que os estudantes participantes se tornam multiplicadores do conhecimento e modelos positivos de que o caminho da educação é sempre recompensador.

Na Educação Profissional, as Olimpíadas do Conhecimento, realizadas pelo Senai em todo o Brasil, reúnem competidores nas mais diversas ocupações. A do ano passado, em Brasília, rendeu ao Paraná 12 medalhas: 6 de ouro, 3 de prata e 3 de bronze, ficando o estado em segundo lugar no ranking geral. Considerada a maior competição dessa modalidade de ensino das Américas, é promovida com estudantes de cursos técnicos e de formação profissional do Senai, do Sesi, e de Institutos Federais de Educação Profissional.

Outro grande evento é a World Skills Competition. Realizada a cada dois anos, agrupa os melhores alunos de mais de 60 países das Américas, Europa, Ásia, África e Pacífico Sul. São estudantes que precisam demonstrar habilidades individuais e coletivas para responder a desafios de suas ocupações dentro de padrões internacionais de qualidade. As modalidades correspondem às profissões técnicas da indústria, como Eletrônica, Robótica, Usinagem a CNC, Movelaria, Tecnologia da Moda, entre outros, e também do setor de Serviços, que permitem que alunos e docentes tenham contato com novos equipamentos, ferramentas e tecnologias educacionais.

Em 2015, São Paulo foi sede da 43.ª edição da competição. Foi a primeira vez que a World Skills Competition foi realizada em um país da América do Sul, organizada pelo Senai. Com a participação de mais de 1.200 jovens, o Brasil foi o vencedor, sendo seguido pela Coreia do Sul, França, Japão e China. Agora o desafio brasileiro será manter a primeira colocação, no torneio que acontecerá em Abu Dhabi, de 14 a 19 de outubro de 2017.

*Artigo escrito por Lilian Luitz, Pedagoga/Psicopedagoga/Especialista em Desenvolvimento pessoal e Familiar/Formação em Biologia Cultural/Especialista em Planejamento Estratégico. Gerente de Educação Básica e Continuada do SESI Paraná. O SESI colabora voluntariamente com o Instituto GRPCOM no blog Educação e Mídia.

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