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(Foto: Ivan Amorin/ Gazeta do Povo)
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(Foto: Ivan Amorin/ Gazeta do Povo)

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Em uma tarde de inverno do ano de 2014…

– Alô. Professora Glaucia?

– Sim.

– Professora aqui é Suraia, sou professora de uma escola de Curitiba.

– Olá Suraia, pois não?

– Professora, eu gostaria de saber se a senhora pode vir fazer uma palestra aqui na minha escola?

– Sobre o que seria a palestra?

– Sobre Tecnologias na Educação.

– Terei que ver minha agenda, mas seria possível sim.

– Ah, professora precisamos de você! Aqui não nos deixam entrar no laboratório, mesmo depois de mostrarmos a aula planejada. A senha do wi-fi é secreta e não sabemos mais o que fazer. (silêncio, suspiro)

– Então Suraia, sua escola fica em qual cidade?

– Em Curitiba, uns 10 minutos do centro. Comentei que participei das palestras do Grupo de Estudos e Pesquisas em Prática Educativa e Tecnologia Educacional, o GEPPETE, no ano passado e mostrei o site para uns colegas, não na escola é claro. Porque lá nem podemos entrar no laboratório.

….e a conversa continua……

Após terminar a minha conversa com a professora Suraia, lembrei que no período da manhã explorei com meus alunos da Disciplina Escola, Professor e Tecnologias do programa de Pós-Graduação em Educação da UFPR, o seguinte esquema:

(Retirado de: SANCHEZ, Francisco Martinez. Multiculturalidad, Nuevas tecnologias y enseñanza. 2001, p. 90.)

(Retirado de: SANCHEZ, Francisco Martinez. Multiculturalidad, Nuevas tecnologias y enseñanza. 2001, p. 90.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

No esquema acima Sanchez apresenta que o professor da Educação Básica deve ser: usuário, utilizar as tecnologias para armazenamento de dados, para realizar comunicação entre seus alunos, colegas professores e gestores, e realizar trabalho colaborativo. E eu ainda acrescentaria o cooperativo também.

Alguma semelhança com o diálogo inicial? Pois é, infelizmente sim, mas não positiva. No caso dos docentes da escola da professora Suraia, há uma inclinação forte para chegarem ao trabalho colaborativo como sugere Sanchez. No entanto, infelizmente são “impedidos”.

Para nós, fica mais uma reflexão…

> Escrito por Glaucia da Silva Brito. Glaucia é professora do Departamento de Comunicação Social e dos Programas de pós-graduação em Comunicação (PPGCOM) e Educação (PPGE) da Universidade Federal do Paraná – UFPR, pesquisadora em Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação. A profissional colabora voluntariamente com o Instituto GRPCOM no blog Educação e Mídia.

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