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(Foto: Daniel Castellano / Gazeta do Povo)
(Foto: Daniel Castellano / Gazeta do Povo)| Foto:
(Foto: Daniel Castellano / Gazeta do Povo)

(Foto: Daniel Castellano / Gazeta do Povo)

Sou mãe de um menino de 12 anos que adora jogar futebol, correr e suar. Assim como muitas crianças de sua idade, ele está aproveitando as férias escolares e recarregando as energias para o ano letivo que se aproxima.

Mas nem sempre é possível viajar durante todo o tempo que antecede às aulas e, muitas vezes, falta companhia para chutar a tão divertida bola. O que resta, então, para meninos e meninas, ociosos e ansiosos durante as horas que completam cada dia de suas férias? Infelizmente muitos ficam prostrados no sofá da sala ou dentro do quarto assistindo à televisão, jogando videogame ou hipnotizados por seus tablets e smartphones.

Tenho o privilégio de atuar profissionalmente sem sair de casa (formato home office) e isso contribui para que eu possa acompanhar a necessidade do meu filho em gastar energia, em passear, conhecer novos lugares, andar de bicicleta, sentir o vento no rosto etc. Ao ficar mais perto dele, também tenho a oportunidade de perceber e me incomodar quando as atrações da TV, videogame ou smartphone falam mais alto. Não digo que essas mídias nunca devem fazer parte da vida das crianças, mesmo nas férias. Elas fazem e sei disso principalmente porque sou mãe. A questão é como e quando utilizá-las. É preciso ter bom senso, limites, estímulos e, especialmente, orientação para que sejam exploradas de forma sensata e com significado.

Muitos pais trabalham durantes os meses de dezembro e janeiro e os filhos ficam em casa sozinhos, com seus irmãos, avós ou com as babás. Nem todas as residências possuem espaço para as brincadeiras de criança e brincar na rua está cada vez mais arriscado. A sugestão então é que os pais troquem ideias com seus filhos, mesmo que seja à noite, sobre aplicativos, sites e pesquisas na internet que agreguem conhecimento ao universo infantil. Naveguem juntos pela rede e peça para que, no outro dia, seu filho apresente as novidades que ele buscou sozinho.

Organize também, com os demais pais ou responsáveis pelas crianças, passeios pela cidade. Curitiba oferece diferentes programas, como o planetário, museu de história natural, centro de criatividade, bosque alemão, borboletário e muitos outros. (Veja mais em https://www.gazetadopovo.com.br/educacao/conteudo.phtml?tl=1&id=1525754&tit=Dez-lugares-para-rimar-lazer-e-saber).

Aproveite as férias de seu filho e aprenda em parceria com ele. É possível unir trabalho, diversão e conhecimento!

>>Patricia Goedert Melo é jornalista e há dez anos atua em benefício da Educação por meio da Comunicação desenvolvendo projetos para escolas, secretarias de educação e empresas ligadas ao segmento. Atualmente é mestranda em Comunicação Social pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) na linha “Comunicação, Educação e Formações Socioculturais. A profissional colabora voluntariamente com o Instituto GRPCOM no blog Educação e Mídia.

 >>Quer saber mais sobre educação, mídia, cidadania e leitura? Acesse nosso site! Acompanhe o Instituto GRPCOM também no Facebook: InstitutoGrpcom e no Twitter @InstitutoGRPCOM

 

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