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(A Fonte de Marcel Duchamp)

(A Fonte de Marcel Duchamp)

Ferve e escorre a discussão sobre a Base Nacional Comum Curricular (BNCE) e suas propostas para o ensino de História no ensino fundamental e médio. Da máxima mínima parte que me cabe neste latifúndio – diria que ensinar história por tópicos, problematizações – ou como queira se chamar – é, se me permitem a coloquialidade, muito melhor.

Há resistências – confesso. Por uns bons dez anos trabalhei História da Arte, provando do aperto destinado às disciplinas com carga de 30 horas. Os recortes eram feitos na arte contemporânea, em blocos, prevendo saltos para tudo que é canto, com zaps do século 12 para o 15, para desembarcar no século 21. Caravaggio e Jeff Koons, por exemplo.

Salvo engano [me orgulho muito do aluno que gravou “Duchamp” em seu vaso sanitário, mesmo sem saber se é de fato um elogio], havia aprovação dos alunos. É certo que ao final do semestre, nem um, nem dois, nem três vinham perguntar se eu tinha dica sobre “onde fazer um curso de História da Arte”. Logo entendi a que se referiam.

*José Carlos Fernandes é jornalista da Gazeta do Povo e professor do curso de Jornalismo da Universidade Federal do Paraná – UFPR. O profissional colabora voluntariamente com o Instituto GRPCOM no blog Educação e Mídia.

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