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Mais ensino híbrido na escola, por favor!
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A internet está cada vez mais sendo usada para, além das redes sociais, estudar e se profissionalizar. Bem, isto não é novidade para ninguém, não é mesmo? O que talvez você não saiba é que nós, brasileiros, usamos tanto a internet que superamos países como o México e a Itália, até mesmo o Canadá. Assistimos conteúdo, compartilhamos, comentamos. Os dados do IBGE nos dizem que 69% dos brasileiros têm esse acesso e a maioria o faz pelo celular.

Sim, o celular está sendo o principal meio de acesso à web e o Youtube já anda dizendo por aí que, em 2019, a maior parte do tráfego online será por vídeos. O consumo de conteúdo para estudar e se profissionalizar está, praticamente, sendo suprido por uma boa conexão de internet e… vídeos.

O que acontece com a escola quando o celular pode ser uma fonte mais rápida e prática de acessar conteúdo e obter informação? Se você está se fazendo essa pergunta, talvez não esteja olhando para a escola como um lugar onde as pessoas aprendem a aprender. Ou seja, aprendem a refletir e criticar o conteúdo acessado, fazer conexões para desenvolver e criar ideias novas, coisas novas, trocar ideias com o outro e colaborar com soluções, debater, ouvir.

O ensino híbrido é, com certeza, uma oportunidade para isso. Uma abordagem pedagógica que coloca em prática atividades online e offline com o objetivo de personalizar a aprendizagem do aluno. Coloca o aluno como o centro do processo e torna a sala de aula e os dispositivos tecnológicos com acesso à web ambientes de integração importantes. Hoje, não consigo mais visualizar um processo de aprendizagem sem a hibridização. Os pontos a seguir expressam os motivos:

    Todos esses pontos fazem parte da abordagem de ensino híbrido, que é muito mais do que somente agregar atividades online no processo.

    O grande desafio dessa abordagem é criar com os alunos a cultura de aprender a aprender e utilizar a web como meio de estudo. Acreditem, as crianças e, principalmente, os adolescentes, sabem como ninguém utilizar a internet… para jogos e redes sociais. Eles ainda precisam saber como utilizar essa mesma web para estudar e aprender. A escola deve ser um ambiente para esse desenvolvimento.

     

    *Artigo escrito por Giovana Chimentão Punhagui, pedagoga e mestre em Educação pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), certificada pela Universidade de Cambridge para o ensino de língua inglesa e formação de professores. Gerente Executiva de Educação do Sistema Fiep. O SESI, faz parte do sistema Fiep e colabora voluntariamente com o Instituto GRPCOM no blog Educação e Mídia.

     

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