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O Conselho de Educação como estratégia para a gestão democrática
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Educação é um tema considerado dos mais importantes para a evolução do ser humano. Por isso, colocá-la em prática por meio de ações concretas demanda análise do contexto, discussões e planejamento. A formação de um Conselho pode ser uma estratégia para, coletivamente, decidir os rumos da educação de uma determinada instituição, seja ela privada ou governamental.

Conselhos são facilitadores da construção de uma relação entre a sociedade e os gestores da Educação. São um canal de comunicação que visa, democraticamente, buscar soluções para o desenvolvimento e a manutenção da qualidade das ações educacionais. Neles, são analisadas as situações atuais do contexto educacional a fim de elaborar e monitorar planos de mudança que defendam os interesses da comunidade e o desenvolvimento intelectual e social de seus indivíduos. Promove também o sentimento de pertencimento frente a um assunto que, por vezes, pode ser polêmico e complexo. Tornar real a expressão da vontade da comunidade é seu maior objetivo, proporcionando possibilidades reais de realização de uma educação de qualidade.

O Conselho de Educação do Sistema FIEP é um exemplo. Com o intuito de formar pessoas com competências e habilidades para alavancar o desenvolvimento da indústria paranaense, o Sistema FIEP oferece serviços educacionais que perpassam a educação básica, profissional e superior. Com a entrada do século 21 e a constante mudança do mercado de trabalho e, consequentemente, do perfil do profissional, constituiu o Conselho de Educação como uma ferramenta para entender estas mudanças e traçar estratégias que viabilizem o desenvolvimento da indústria.

Este conselho é composto por representantes da comunidade industrial que influenciam diretamente nas decisões da indústria, bem como por membros do Sistema FIEP que atuam com seus serviços de educação. As reuniões acontecem trimestralmente e são organizadas de forma que todos os membros participem democraticamente de sua pauta. São proporcionados momentos de análise de indicadores tantos internos quanto externos, a fim de fornecer subsídios para tratar os assuntos decorrentes do contexto. Para cada assunto, o presidente da reunião abre a palavra para que então os conselheiros expressem sua opinião e confiram sugestões.

Além da análise dos indicadores e da discussão dos assuntos elencados, é importante que os membros do conselho sejam abastecidos de conhecimento atualizado, fornecendo combustível para auxiliar nas decisões a serem tomadas. Por esta razão, cada reunião possui um espaço para trazer um palestrante que poderá falar a respeito de temas relevantes, contribuindo para a busca por alternativas atualizadas. Ao final, são conferidos os próximos passos a serem realizados antes do próximo conselho, fazendo com que o ciclo de discussões e alternativas não cesse.

O Conselho de Educação é um organismo vivo que precisa ser alimentado constantemente de modo a colaborar para mudanças significativas na comunidade. É a representação necessária para ações coletivas coerentes ao contexto atual, fazendo a diferença na comunidade e contribuindo para a evolução do ser humano e desenvolvimento de profissionais de excelência.

 

*Artigo escrito por Giovana Chimentão Punhagui, pedagoga e mestre em Educação pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), com formação complementar em ensino de língua inglesa pela University of Cambridge. Gerente Executiva de Educação do Sistema Fiep. O Fiep colabora voluntariamente com o Instituto GRPCOM no blog Educação e Mídia.

 

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