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(Foto: Arquivo ASID)
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O voluntariado é uma grande forma de apoio para as instituições de educação no Brasil, sejam elas públicas ou filantrópicas. As carências que as escolas possuem são inúmeras, desde infraestrutura até a sua administração, e o trabalho voluntário pode ser um grande aliado para o apoio a cada uma das áreas deficientes.  A pergunta que fica é, de que maneira as pessoas podem colocar suas habilidades em prol da educação, que hoje é uma das maiores demandas de apoio no Brasil. A resposta é simples: começar a fazer, buscando escolas próximas a sua casa e verificando de que forma seu trabalho pode ser útil. Oportunidades não irão faltar.

Dados de uma pesquisa realizada pela Rede Brasil Voluntário apontam que 11% dos brasileiros são voluntários. De acordo com o estudo, o Brasil está entre os dez países com maior número de filantropos – cerca de 18 milhões. Apesar disso, existe muito que evoluir, principalmente no que diz respeito à estruturação por parte das instituições para receber os voluntários e a eficácia do trabalho desenvolvido. Neste processo existem três atores fundamentais: as escolas, os voluntários e as empresas. O primeiro precisa estruturar as possibilidades que possui para o trabalho voluntário. O segundo deve buscar novas instituições, principalmente aquelas menos conhecidas, pois são as mais carentes de apoio. E o último pode desenvolver o voluntariado corporativo, ou seja, aquele organizado por empresas, que é um grande meio para canalizar o potencial de trabalho voluntário.

Em Curitiba, algumas organizações já conseguem se utilizar do voluntariado de forma eficaz. Um exemplo é o Instituto Paranaense de Cegos, que possui uma gama enorme de possibilidades de trabalho voluntário, desde aulas de informática, música, até aulas de inglês para os seus alunos. Além disso, a parceria com empresas é uma grande ferramenta para executar estas ações.

O trabalho voluntário é um ciclo virtuoso que beneficia todos os envolvidos, desde o voluntário que coloca seu tempo em prol de uma causa fundamental – à educação, às escolas que são beneficiadas e empresas que têm seus colaboradores mais satisfeitos. Em resumo, o que precisa ser feito é começar. O Brasil tem um campo gigantesco a ser explorado em termos de trabalho voluntário e o melhor de tudo é que quem será beneficiado não é este ou aquele, mas todos que estão inseridos no processo.

>> Artigo escrito por Diego Tutumi Moreira, economista e fundador da  Ação Social para Igualdade das Diferenças –  ASID, organização social que trabalha para melhorar a gestão das escolas de educação especial gratuitas, resultando na melhoria da qualidade do ensino e na abertura de vagas no sistema. A ASID colabora voluntariamente com o Instituto GRPCOM no blog Educação e Mídia.

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