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Canchas e ciclovias na Arthur Bernardes – há segurança ou não?
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O lugar tem um nome meio burocrático – Eixo de Animação –, mas é realmente muito legal. Pelo menos é assim o Eixo de Animação da Arthur Bernardes, que fica entre a Vila Izabel e o Santa Quitéria. Como mostra a reportagem desta semana da série Voz da Cidade, a série de canchas e equipamentos esportivos ao longo da avenida atraem muitos adeptos.

Hugo Harada/Gazeta do Povo
Haroldo Ribas pede mais segurança nas vias que levam à Praça do Japão e à ciclovia da Arthur Bernardes.

Mas, mesmo com a iluminação e a presença de muitos esportistas e famílias, a presença de policiamento se faz necessária. Quem diz isso é o professor Haroldo Luis Ribas, 40 anos, que frequenta várias praças da região, como a Praça do Japão.

Haroldo diz que não se sente muito seguro para caminhar ou andar de bicicleta. “Essa ideia de guarda municipal andando de bicicleta na ciclovia é muito boa, mas é preciso mais guardas para a gente se sentir realmente seguro”, diz.

Ribas sugere ainda que as ciclovias da cidade sejam iluminadas, como ocorre na Arthur Bernardes. “Há um conjunto de coisas que precisam ser feitas. Não é apenas colocar equipamento esportivo ou colocar poste de luz. Várias ações como essa devem ser feitas ao mesmo tempo.”

Para ele, não é só o poder público que precisa mudar de atitude, mas a sociedade também. “Há poucas ciclovias. E na rua é muito difícil andar, porque o ciclista é desrespeitado, muita gente buzina, reclama. A gente é visto como um problema, quando somos a solução.”

A presença de policiais é muito importante para a população se sentir segura e ocupar os espaços públicos. Na praça Bento Munhoz da Rocha, entre o Guaíra e Água Verde, o módulo policial garante a tranquilidade do casal Sabrina Ribeiro Pereira e Marinoel do Nascimento Araújo, que passeiam com a filha de 10 meses, Isabelly. A presença constante da PM inibe a presença de grupos que vão a parques e praças de Curitiba apenas para consumir drogas, beber e ouvir música alta, desrespeitando os demais.

Espaços com estrutura, como a Bento Munhoz e as canchas na Arthur Bernardes são minoria, infelizmente. Na próxima semana, a Gazeta do Povo vai mostrar casos de famílias que se deslocam do bairro em que moram para achar uma praça mais agradável.

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